A Câmara Municipal de Sintra anunciou o encerramento da maioria dos monumentos e parques do concelho devido ao “elevado risco de queda de árvores” provocado pelas condições meteorológicas adversas que se fazem sentir desde o início da manhã desta quarta-feira, 19 de março. Em comunicado, a autarquia alertou para os perigos resultantes do mau tempo, que incluem fortes chuvas e vento, e informou que as cancelas do perímetro florestal sul da Serra de Sintra foram ativadas.
Entre os monumentos e espaços públicos encerrados, encontram-se a Quinta da Regaleira, o Parque e Palácio Nacional da Pena, o Chalet da Condessa d’Edla, o Castelo dos Mouros, o Parque e Palácio de Monserrate, o Convento dos Capuchos, o Parque da Liberdade e a Quinta Nova da Assunção. A Câmara Municipal esclareceu que o encerramento ocorre por razões de segurança e que será mantido enquanto perdurar o risco de queda de árvores, uma situação que também está a afetar várias vias do concelho.
Fora do perímetro florestal, permanecem acessíveis o Palácio Nacional de Queluz e o Palácio Nacional de Sintra. A autarquia, presidida por Basílio Horta, sublinhou que a segurança dos visitantes é uma prioridade e, por isso, foram colocadas equipas em pontos estratégicos para evitar a circulação de pessoas nas áreas de risco.
Ainda segundo o comunicado, os veículos de socorro, emergência e os que integram o Sistema Municipal de Proteção Civil, bem como residentes e profissionais com atividades nas zonas afetadas, terão permissão para circular durante o período de alerta.
Além da situação em Sintra, outras áreas da Área Metropolitana de Lisboa, como Oeiras, registaram ocorrências devido ao mau tempo, incluindo o encerramento de acessos à Avenida Marginal, no sentido Lisboa-Oeiras, devido à queda de uma árvore.
Por sua vez, o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) emitiu avisos meteorológicos para os distritos de Lisboa, Setúbal e Leiria, com previsão de chuva forte, vento intenso e ondulação forte até à quinta-feira. A situação será agravada pela passagem da depressão Martinho, com possibilidade de inundações nas bacias urbanas do Tejo.
O alerta para a população continua, e a autarquia de Sintra reforçou que a situação será reavaliada de acordo com a evolução das condições meteorológicas.