Os dois incêndios de Pedrógão Grande que tiveram início sábado à tarde, 23 de agosto, estão em fase de consolidação, com máquinas de rastos e meios aéreos a apoiar os operacionais no terreno. O segundo comandante sub-regional de Emergência e Proteção Civil de Leiria, Ricardo Costa, revelou que estão a ser criadas faixas de contenção, porque terreno “tem uma série de escarpas de difícil acesso, que nem permite a meios apeados chegar”.
Várias máquinas de rasto e meios aéreos estão a apoiar os operacionais no terreno para garantir a consolidação dos dois incêndios de Pedrógão Grande, distrito de Leiria, que deflagraram ao início da tarde de sábado.
O segundo comandante sub-regional de Emergência e Proteção Civil de Leiria, Ricardo Costa, disse hoje à Lusa que estão a ser utilizadas máquinas de rasto para “criar faixas de contenção” no incêndio que teve início na freguesia da Graça.
“Estamos a fazer um perímetro com meios apeados e a utilizar os meios aéreos para baixar a temperatura e evitar reacendimentos”, precisou.
O segundo comandante sub-regional de Emergência e Proteção Civil de Leiria admitiu que a situação está controlada, neste momento, alertando para o período de maior calor, da parte da tarde.
O presidente da Câmara de Pedrógão Grande, António Lopes, disse hoje à Lusa que está a ser realizado o levantamento de todos os estragos e de possíveis primeiras habitações destruídas para garantir o acompanhamento da ação social. Às 11:00, o autarca desconhecia qualquer situação de desalojados.
O alerta para o primeiro incêndio na freguesia de Pedrógão Grande, distrito de Leiria, foi dado pelas 14:27, de sábado, e o segundo surgiu na freguesia da Graça, no referido concelho, pelas 15:21.
Várias estradas foram encerradas e procedeu-se à evacuação de cinco aldeias, por precaução. A situação ficou normalizada durante a madrugada de hoje. A população de Pedrógão Grande voltou a ser surpreendida pelas chamas, oito anos depois dos grandes incêndios naquele concelho.
Os incêndios que deflagraram em 17 junho de 2017 em Pedrógão Grande e que alastraram a concelhos vizinhos provocaram a morte de 66 pessoas, além de ferimentos a 253 populares, sete dos quais graves. Os fogos destruíram cerca de meio milhar de casas e 50 empresas.