As reações dos líderes mundiais têm sido muitas, com muitos a lamentarem o ataque e a afirmarem que a violência não tem lugar na política. A Presidência da República e Governo português já condenaram o atentado a Donald Trump, que foi atingido a tiro numa orelha durante um comício na cidade de Butler (Pensilvânia, EUA), no sábado à noite. O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, expressou este domingo a sua “mais viva condenação” pelo atentado contra o ex-chefe de Estado norte-americano Donald Trump e apelou a que se combata com firmeza a violência política. O primeiro-ministro português, Luís Montenegro, condenou também o atentado contra o ex-Presidente dos EUA, a quem desejou um pronto restabelecimento.
Vários líderes mundiais, entre eles o Presidente da República português, Marcelo Rebelo de Sousa, e o Primeiro-ministro, Luís Montenegro, já manifestaram preocupação com a tentativa de assassinato do antigo Presidente dos EUA, Donald Trump, que aconteceu no sábado, ao fim do dia, num comício na Pensilvânia, e que causou a morte de um participante e feriu gravemente outros dois.
Joe Biden foi o primeiro a reagir publicamente ao condenar a violência política. “Não há lugar na América para este tipo de violência. É doentio”, afirmou. Biden falou com Trump, mas a Casa Branca não disse sobre o que os dois conversaram. O presidente norte-americano cancelou a sua campanha, regressando a Washington.
O Presidente da República português emitiu também uma nota a comentar o incidente deste sábado na Pensilvânia. Marcelo Rebelo de Sousa, expressou, este domingo, a sua “mais viva condenação” pelo atentado contra o ex-chefe de Estado norte-americano Donald Trump e apelou a que se combata com firmeza a violência política.
Esta posição de Marcelo consta de uma nota publicada no site da Presidência da República, na qual o chefe de Estado português “expressa a sua mais viva condenação” do atentado contra Donald Trump.
À semelhança de Marcelo, o Primeiro-ministro, Luís Montenegro, condenou o atentado contra o antigo Presidente dos EUA e candidato às novas eleições, Donald Trump, a quem desejou um pronto restabelecimento.
“Condeno veementemente o atentado cometido contra o ex-presidente Donald Trump, desejando-lhe pronto restabelecimento. A violência política é completamente intolerável e as democracias têm de a combater sistematicamente“, escreveu Luís Montenegro, na rede social X.
As reações a este ataque multiplicam-se. O secretário-geral da ONU, António Guterres, condenou “de forma inequívoca” a tentativa de assassínio contra Trump e enviou “votos de rápidas melhoras”. Guterres “condena de forma inequívoca este ato de violência política”, afirmou, em comunicado, o porta-voz do secretário-geral das Nações Unidas Stéphane Dujarric.
O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, disse estar chocado e afirmou que “violência política” não tem lugar nas democracias. “Estou chocado com a tentativa de assassinato do ex-presidente Trump. Desejo-lhe uma rápida recuperação”, afirmou na rede social no X, acrescentando que a “violência política” não pode ser permitida nas democracias.
Europa condena
Os presidentes do Conselho, da Comissão e do Parlamento Europeu, Charles Michel, Ursula von der Leyen e Roberta Metsola, condenaram o atentado. Os líderes europeus consideraram que a violência política “não tem cabimento” e é “absolutamente inaceitável” numa democracia.
“A violência política é absolutamente inaceitável numa democracia. Condeno energicamente o ataque ao ex-Presidente Donald Trump”, disse Michel na rede social X.
A chefe do executivo comunitário manifestou-se, por seu lado, “profundamente consternada” com o tiroteio que teve lugar durante a ação de campanha de Trump, a quem desejou “uma rápida recuperação”, do ferimento de bala sofrido na orelha direita.
A presidente da eurocâmara mostrou-se “emocionada com o horrível ataque no comício do ex-Presidente, na Pensilvânia”. “A violência política é inaceitável e não pode ter lugar nas nossas sociedades. Os meus pensamentos estão com ele e com as vítimas” do atentado, sublinhou Metsola na mesma rede social.
Líderes mundiais condenam ataque
O Presidente chinês, Xi Jinping, expressou “compaixão e simpatia” a Trump. “A China está a acompanhar cuidadosamente a situação relacionada com [a tentativa de] assassinato do ex-presidente Donald Trump”, informou a diplomacia chinesa, citada pela agência France-Presse (AFP).
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, expressou choque com o tiroteio. “A Sara e eu ficámos chocados com o aparente ataque ao Presidente Trump”, escreveu Benjamin Netanyahu na rede social X, referindo-se à mulher. “Rezamos pela sua segurança e rápida recuperação.”
O presidente francês, Emmanuel Macron, manifestou indignação e desejou uma rápida recuperação” a Donald Trump. “Um ativista morreu, vários ficaram feridos. É uma tragédia para as nossas democracias. A França partilha o choque e a indignação do povo americano”, escreveu o presidente francês.
A chefe do governo italiano, Giorgia Meloni, expressou também “solidariedade” para com Donald Trump, a quem desejou uma rápida recuperação. Num comunicado citado pela AFP, Meloni manifestou ainda “esperança de que os próximos meses da campanha eleitoral vejam o diálogo e a responsabilidade prevalecerem sobre o ódio e a violência”.
Na rede social X, o presidente do Governo espanhol, Pedro Sánchez, expressou “forte condenação” e sublinhou que a violência e o ódio “não têm lugar numa democracia”. Na publicação, desejou a Trump e aos restantes feridos uma rápida recuperação e manifestou condolências aos familiares da vítima mortal do atentado.
Também na rede social X, o chanceler alemão, Olaf Scholz, classificou como ignóbil a tentativa de assassinato, acrescentando que a violência política constitui uma ameaça à democracia.
O presidente polaco, Andrzej Duda, desejou também uma “rápida recuperação” a Trump, cujos ferimentos desejou, nas suas redes sociais, que “não sejam graves.
Na rede social X, o novo primeiro-ministro dos Países Baixos, Dick Schoof, manifestou-se “consternado” com o ataque, sublinhando que “a violência política é inaceitável”.
O primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, disse estar horrorizado com o tiroteio e considerou chocante este ato de violência. “A violência política, sob qualquer forma, não tem lugar nas nossas sociedades e os meus pensamentos estão com todas as vítimas deste ataque”, acrescentou o líder do Reino Unido.
O presidente da Turquia escreveu na rede social X: “Condeno veementemente a tentativa de assassinato do 45.º presidente dos Estados Unidos e candidato presidencial, Donald Trump”. Erdogan mostrou-se ainda “confiante de que as investigações sobre o ataque serão realizadas da maneira mais eficaz e que os responsáveis reintegradores serão levados à justiça muito em breve, para não lançar sombra sobre as eleições americanas e a estabilidade global”.
O primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, defendeu que esta violência política não é aceitável.
Líderes sul-americanos
Já o Presidente do Brasil, Lula da Silva, pediu uma maior condenação a este ataque: “O atentado contra o ex-Presidente Donald Trump deve ser repudiado veementemente por todos os defensores da democracia e do diálogo na política”. O antigo presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, mostrou-se solidário com Donald Trump.
O Presidente da Argentina, Javier Milei, expressou o “mais firme repúdio” pela “tentativa de assassinato” sofrida por Trump. A bala que o atingiu “não é apenas um ataque à democracia, mas a todos nós que defendemos e habitamos o mundo livre”, refere num comunicado emitido pelo gabinete presidencial argentino.
Também a Venezuela condenou o sucedido, com o Presidente Nicolás Maduro a desejar “saúde e vida longa” ao candidato republicano às eleições presidenciais norte-americanas, que reconheceu ser um adversário político. “Fomos adversários, mas desejo (…) saúde e vida longa”, disse o líder chavista durante um comício no estado de Carabobo, no norte da Venezuela.
Em Assunção, o Governo paraguaio repudiou “eventos como este”, que “turvam o processo eleitoral num país com uma longa tradição democrática”, e disse esperar “um rápido esclarecimento dos factos”. Também o Governo peruano condenou “energicamente os atos de violência perpetrados contra o ex-Presidente” norte-americano.”O Peru espera a rápida recuperação do candidato Trump e de outros que possam ter sido feridos”, concluiu.
Reações chegaram também do Uruguai, com o Ministério dos Negócios Estrangeiros a condenar “de forma enfática” a “tentativa de assassinato do ex-presidente dos Estados Unidos”. “Qualquer ato de violência, e especialmente desta gravidade, é um ataque contra o processo democrático normal”, indicou um comunicado divulgado pelo ministério.