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Marcelo pressiona Governo: crise nas urgências deve estar resolvida até ao fim do verão

Um ano depois de Marcelo ter dito que ouviu a ministra da Saúde dizer que no verão de 2025 não se ia viver o que se viveu no verão de 2024, Marcelo espera para ver: no final, fará o seu juízo, alerta

Se não é um ultimato, parece: Marcelo Rebelo de Sousa diz que vai esperar pelo fim do verão para fazer uma avaliação sobre a resposta do Governo à crise das urgências hospitalares. O plano de emergência para resolver o caos na Saúde sempre foi uma bandeira do primeiro Governo de Luís Montenegro, com a oposição a acusar o executivo de falhar sistematicamente essa promessa, quando as urgências continuam fechadas em áreas cruciais do país.

Numa declaração ao jornal Público, o Presidente da República diz que “espera o fim do verão para, eventualmente, formular juízo sobre a matéria”. Há precisamente um ano, numa visita a Hospital Santa Maria, em Lisboa, ao lado de Luís Montenegro, Marcelo tinha pedido respostas rápidas sobre o funcionamento das urgências.

“Criei expectativas muito altas. Perante a gravidade dos problemas, ao falar-se de um plano de emergência, cada um de nós deseja que a resposta seja o mais rápido possível”, sublinhava o Presidente, realçando que a ministra Ana Paula Martins tinha dito que esperava que aquilo que se vivia no verão de 2024 não fosse vivido no verão de 2025.

Esperemos então para ver como vai ser vivido o verão de 2025, nota agora Marcelo. No final do verão, em setembro, o balanço será feito.

A relação entre os dois palácios tem sido cada vez mais distante, com Marcelo a fazer avisos sucessivos em relação a medidas do Governo, a começar pela polémica lei dos estrangeiros, que está a ser apreciada pelo Tribunal Constitucional e sobre a qual Marcelo disse que os portugueses irão “oportunamente” julgar a maioria que “quis estas soluções”.

No final do Conselho de Ministros desta quinta-feira, contudo, o ministro da Presidência procurou esvaziar o balão. “Que ninguém invente tensões ou conflitos institucionais que não existem. Numa democracia, com separação de poderes, não é suposto que todos os titulares dos vários poderes pensem e digam o mesmo sobre tudo”, disse Leitão Amaro.

Se o Governo diz que vai resolver o problema das urgências fechadas, Marcelo espera para ver. No final do verão, chegará a uma conclusão.

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