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Montenegro admite dificuldades em resolver problemas com médicos de família e apela a pacto de confiança no SNS

O primeiro-ministro Luís Montenegro admitiu, esta segunda-feira, que existem problemas no Serviço Nacional de Saúde (SNS) que são “muito difíceis de resolver”, destacando especialmente a questão da escassez de médicos de família. Durante a cerimónia do Dia Mundial da Saúde, que teve lugar no Parque Saúde de Lisboa, o chefe do Governo reconheceu as dificuldades persistentes nesta área, apesar das melhorias verificadas ao longo do último ano.

Montenegro sublinhou que a resposta do SNS ao “pico de Inverno” de 2024 foi mais eficaz do que em anos anteriores, referindo uma diminuição nos tempos de espera para consultas e cirurgias. Contudo, o problema estrutural relacionado com os médicos de família continua a ser um desafio. “É um problema apaixonante na política portuguesa”, afirmou, reconhecendo que, embora o Governo tenha conseguido alocar mais médicos de família a uma parte significativa da população, a procura continua a crescer.

O primeiro-ministro revelou que, nos últimos 11 meses, mais de 152 mil utentes passaram a ter médico de família, mas, ao mesmo tempo, registaram-se 208 mil novas inscrições no SNS, o que dificulta a resolução da situação. “Os números estão enviesados devido à inclusão de novos utentes, o que afetou a perceção pública sobre este tema”, explicou.

Para o futuro, Montenegro apelou à criação de um “pacto de confiança no SNS”, enfatizando que, embora um pacto político interpartidário fosse desejável, não é o caminho possível neste momento. O objetivo do Governo, segundo o primeiro-ministro, é dar melhores respostas aos cidadãos, com base em uma colaboração mais forte entre os profissionais de saúde e o sistema.

Montenegro concluiu que, mesmo que os problemas de saúde não possam ser completamente eliminados, o Governo está comprometido em fazer com que as respostas sejam cada vez mais eficazes, beneficiando todas as famílias portuguesas.

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