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Morreu esta madrugada sapador florestal ferido no fogo do Sabugal

O Presidente da República apresentou as condolências à família do operacional da Afocelca (empresa de proteção florestal detida pelos grupos do setor da celulose Altri e Navigator), de 45 anos, que morreu esta madrugada no Hospital de São João, no Porto. Também a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil apresentou “as mais sentidas condolências à família, amigos, colegas e à Afocelca neste momento de dor e luto”, destacando ainda a “coragem, abnegação e elevado sentido de dever” do operacional.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, apresentou este sábado “sentidos pêsames” à família do sapador florestal que faleceu esta madrugada, após não resistir aos ferimentos sofridos durante o combate ao incêndio no concelho do Sabugal.

“O Presidente da República apresenta sentidos pêsames à família de Daniel Esteves, Sapador Florestal da Afocelca, que tragicamente perdeu a vida na sequência do combate direto aos incêndios florestais no concelho do Sabugal”, lê-se na nota publicada no sítio oficial da Presidência da República.

Também a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) manifestou pesar, dirigindo “as mais sentidas condolências à família, amigos, colegas e à Afocelca neste momento de dor e luto”.

Em comunicado enviado às redacções, a ANEPC recorda ter recebido “com profundo pesar a notícia do falecimento do operacional Daniel Esteves”, que se encontrava hospitalizado desde 19 de agosto, na sequência de ferimentos graves sofridos nas operações de combate às chamas no Sabugal.

“Com elevada consternação para todos os que servem a proteção e socorro em Portugal, lembramos, com enorme gratidão, a forma generosa, profissional e sempre abnegada com que milhares de operacionais integram diariamente este esforço nacional de defesa da floresta contra os incêndios”, acrescenta a nota.

A entidade sublinha ainda que Daniel Esteves integrava o dispositivo da Afocelca no âmbito do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR 2025), “cumprindo a sua missão com coragem, abnegação e elevado sentido de dever”.

Também a Afocelca, empresa de proteção florestal detida pelos grupos Altri e Navigator, expressou “profundo pesar” pela morte do seu colaborador, assegurando estar “disponível para prestar todo o apoio necessário” à família, colegas e amigos.

A Altri, por sua vez, associou-se às condolências, reafirmando o compromisso de apoio em conjunto com a Afocelca.

O sapador florestal, de 45 anos, tinha 75% do corpo queimado e sofria de comorbidades prévias. Faleceu esta madrugada no Hospital de São João, no Porto, “em consequência do quadro clínico grave que apresentava”.

Incêndio no Sabugal

O operacional da Afocelca (empresa de proteção florestal detida pelos grupos do setor da celulose Altri e Navigator), de 45 anos, ficou gravemente ferido em operações de combate ao incêndio no concelho do Sabugal.

A vítima foi estabilizada no local pelas equipas de emergência e posteriormente transportado, pelo helicóptero do INEM, para o Hospital de São João, no Porto.

Em relação aos três feridos nos incêndios que se encontram internados no Hospital de Coimbra, fonte do gabinete de imprensa disse que “não há alterações” no seu estado clínico.

Uma das vítimas, ferida num acidente de um carro de bombeiros, na Covilhã, que provocou também uma vítima mortal, encontra-se “estabilizado, depois da cirurgia realizada no domingo”, segundo a fonte.

Neste hospital encontra-se também internado, com queimaduras graves e “prognóstico reservado”, o enfermeiro ferido quando tentava ajudar populares no combate às chamas em Vila Franca do Deão, do distrito da Guarda.

O terceiro ferido internado em Coimbra, desde quinta-feira, é um bombeiro de Pinhel, que sofreu queimaduras graves no incêndio que começou na quarta-feira em Figueira de Castelo Rodrigo, distrito da Guarda.

De acordo com a fonte do Hospital de Coimbra, a situação clínica deste voluntário de Pinhel “está estável”.

Portugal continental tem sido afetado por múltiplos incêndios rurais de grande dimensão desde julho, sobretudo nas regiões Norte e Centro. Os fogos provocaram quatro mortos, incluindo um bombeiro, e vários feridos, alguns com gravidade, e destruíram total ou parcialmente casas de primeira e segunda habitação, bem como explorações agrícolas e pecuárias e área florestal

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