O fundador da SpaceX, Elon Musk, anunciou que a missão para Marte está a avançar a passos largos e, em 2026, um robô Tesla Optimus será o primeiro a viajar para o planeta vermelho, a bordo do megafoguetão Starship. Esta data marca o início de uma nova fase na exploração espacial, sendo que Musk acredita que, dentro de três a cinco anos, será a vez dos seres humanos darem o grande salto para Marte.
Em uma publicação na rede social X, Musk afirmou que, caso as aterragens automáticas em Marte sejam bem-sucedidas, a SpaceX poderá iniciar as missões tripuladas já em 2029, embora a previsão mais realista seja para 2031. A ambição do multimilionário é que, num futuro próximo, a humanidade consiga estabelecer uma presença permanente no planeta vizinho.
A nave Starship, com 123 metros de altura — o equivalente a um edifício de 40 andares — é o maior e mais poderoso foguetão já projetado. O desenvolvimento deste gigantesco veículo espacial é crucial para a realização da visão de Musk, não só para Marte, mas também para viagens à Lua, especialmente no âmbito do programa Artemis da NASA, que visa retornar astronautas à superfície lunar ainda nesta década.
Contudo, antes que as missões espaciais de longo alcance se concretizem, a SpaceX precisa provar que o Starship é fiável e seguro para as tripulações, além de ser capaz de realizar reabastecimentos em órbita, algo essencial para missões no espaço profundo. Em 7 de março, o teste mais recente do Starship não teve sucesso, repetindo o insucesso do teste anterior, em janeiro, quando a nave explodiu a uma altitude elevada, espalhando destroços sobre as Caraíbas e interrompendo o tráfego aéreo da região. No entanto, a SpaceX conseguiu uma manobra de resgaste notável, aterrando com sucesso o propulsor da nave, utilizando dois braços mecânicos instalados na plataforma de lançamento no Texas — uma façanha que destaca a experiência e as capacidades exclusivas da empresa.
Apesar dos contratempos, Musk permanece confiante de que a SpaceX estará pronta para cumprir as ambiciosas metas de exploração interplanetária, tanto com automações como, eventualmente, com missões tripuladas. O sucesso da Starship é considerado um ponto de viragem para a NASA, que espera uma versão modificada da nave para o seu próprio programa lunar. A corrida para Marte continua e, se depender de Musk, o futuro da exploração espacial será cada vez mais audacioso e inovador.