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Pedro Nuno Santos defende que as declarações de Mário Centeno devem ser levadas a sério

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O secretário-geral do Partido Socialista (PS), Pedro Nuno Santos, afirmou, este sábado, que é importante dar atenção ao alerta do governador do Banco de Portugal, Mário Centeno, sobre a possibilidade de o país registar um défice orçamental em 2025. De acordo com o líder socialista, a posição de Centeno deve ser tomada com grande seriedade, considerando o histórico e a credibilidade do responsável pela instituição

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Foto: D.R. – Mário Centeno

Em declarações feitas em Évora, à margem da apresentação de candidatos do PS às eleições autárquicas de 2025, Pedro Nuno Santos sublinhou que Mário Centeno é uma figura de grande respeitabilidade, com um percurso marcado por resultados reconhecidos tanto a nível nacional como europeu. “Quando o governador do Banco de Portugal fala, sabe do que fala”, afirmou o secretário-geral do PS, destacando a importância de ouvir as instituições, como o Banco de Portugal, para fazer uma avaliação realista da situação económica do país.

Esta declaração surge após a estimativa do Banco de Portugal, divulgada na sexta-feira, que aponta para a possibilidade de o país voltar a enfrentar um défice orçamental em 2025, com um valor de 0,1% do Produto Interno Bruto (PIB). Este cenário contrasta com as previsões do Governo, que antecipa um excedente orçamental para o mesmo ano.

Apesar da discrepância entre as projeções do Banco de Portugal e do Executivo, Pedro Nuno Santos reforçou a necessidade de levar a sério os alertas da instituição financeira. O governante também foi questionado sobre as suas expectativas para as previsões económicas para o próximo ano, respondendo que é essencial ser realista e ouvir todas as vozes e entidades competentes, incluindo o Banco de Portugal, que considera ser uma das principais instituições do país.

Em resposta a estas previsões, o primeiro-ministro, Luís Montenegro, afirmou que a verdadeira resposta sobre as previsões económicas só será conhecida no final de 2025, quando se avaliará se o Governo se mostrou excessivamente otimista em relação às suas previsões. Por sua vez, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, minimizou a preocupação com a possibilidade de défice, destacando que o governador do Banco de Portugal tem sempre sido um defensor de uma postura preventiva, reiterando a sua exigência e prudência nas suas intervenções.

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