O ministro da Economia, Pedro Reis, sublinhou a necessidade urgente de atrair jovens talentos para Portugal, argumentando que o país deve ser um destino escolhido “por opção, não por obrigação”. Durante a sua intervenção na Cimeira Pensando Futebol, no Porto, o governante destacou que o futuro económico de Portugal depende da capacidade de captar investimento internacional e fomentar o crescimento através de uma política fiscal mais competitiva e ajustada à realidade atual
Num evento que juntou várias figuras do desporto e da economia, Pedro Reis traçou paralelos entre o sucesso da indústria do futebol e o desenvolvimento económico do país. Segundo o ministro, a internacionalização é um objectivo comum a ambos os sectores, e o futebol, com as suas ligações às infraestruturas, turismo, comércio e tecnologia, tem sido um motor de receitas significativo em áreas como direitos audiovisuais, merchandising e transferências de jogadores.
“A economia e o futebol estão umbilicalmente ligados”, afirmou o governante, confirmando que o progresso de uma inovação o sucesso da outra. O ministro frisou que o futebol tem capacidade de projetar Portugal como um destino de e turismo, mas reiterou que o crescimento económico depende, sobretudo, do capital estrangeiro, que precisa de ser atraído através de políticas eficazes e inovadoras.
Na sua intervenção, Pedro Reis destacou também a necessidade de compensar a fiscalidade do país, que considera excessiva e uma entrada ao crescimento económico e à qualidade de vida das famílias. Defendeu uma redução transversal dos impostos, especialmente do IRS, afirmando que “a carga fiscal estrangula e asfixia a economia”. Para o ministro, o intervalo fiscal é crucial para tornar Portugal mais competitivo e atrair o capital necessário para a sua modernização.
Pedro Reis mencionou ainda mercados prioritários para o investimento, como os Estados Unidos, Alemanha, França e Reino Unido, na Europa, e Japão, Coreia do Sul e os estados do Golfo, apelando à necessidade de agir rapidamente para garantir o futuro económico do país.
O governante concluiu a sua intervenção com um agradecimento à contribuição do futebol para a economia nacional, considerando-o um aliado essencial no desafio da internacionalização.