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PJ detém 45 suspeitos de desviarem pensões e subsídios pagos pela Segurança Social

A Polícia Judiciária (PJ) deteve nesta quarta-feira 45 pessoas, “fortemente indiciadas pela prática de crimes de associação criminosa, burla informática, falsidade informática e acesso ilegítimo e indevido”, fez saber esta força de investigação em comunicado enviado à imprensa. De acordo com a nota às redacções, a PJ desencadeou a operação policial “Constelações”, no decurso da qual foram realizadas 51 buscas domiciliárias em Lisboa, Porto, Coimbra, Setúbal e Bragança

A Polícia Judiciária (PJ) deteve 45 pessoas no âmbito de uma investigação de burla que lesou centenas de utentes da Segurança Social Direta. Numa nota esta quarta-feira divulgada, a PJ refere que o inquérito é titulado pelo Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) e no âmbito da “Operação Constelações”, da Unidade Nacional de Combate ao Cibercrime e à Criminalidade Tecnológica (UNC3T), hoje desencadeada, foram realizadas 51 buscas domiciliárias em Lisboa, Porto, Coimbra, Setúbal e Bragança.

Entre os detidos estão 35 homens e 10 mulheres, entre os 18 e os 39 anos, que vão ser presentes à autoridade judiciária competente, no Ministério Público.

“Segundo a investigação desenvolvida, pelo menos desde junho de 2024, a organização, constituída por vários grupos com ligações entre si, conseguiu aceder ilegitimamente às contas pessoais de centenas de utentes do serviço Segurança Social Direta e proceder à alteração do IBAN que estava registado para recebimento de diferentes prestações sociais (pensão de velhice, subsídio de desemprego, subsídio de doença, rendimento social de inserção e abono de família), que passaram a ser transferidas para contas bancárias controladas pelos suspeitos”, pode ler-se no comunicado. 

A PJ refere que as 45 pessoas detidas estão “fortemente indiciadas” por crimes de associação criminosa, burla informática, falsidade informática e acesso ilegítimo e indevido e o prejuízo para as 531 vítimas identificadas até ao momento, “muitas delas especialmente vulneráveis, que necessitavam daqueles rendimentos para sua sobrevivência”, cifra-se em 228 mil euros, segundo os montantes já apurados.

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