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Portal das Finanças muda acesso: saiba tudo

O Portal das Finanças iniciou ontem um sistema de autenticação reforçada que exige, além do NIF e palavra‑passe, um código enviado por SMS. A medida, implementada pelo Ministério das Finanças em colaboração com a Autoridade Tributária, visa prevenir acessos não autorizados e proteger os contribuintes.

Sistema de acesso reforçado

O que muda no acesso ao portal? Com esta novidade, os utilizadores registados passam a precisar de um segundo factor de autenticação. Até ao momento, bastava inserir o NIF e a palavra‑passe. Agora, os elementos mantêm‑se, mas com a adição de um código único remetido por telefone.

Esta autenticação por duplo factor baseia‑se nalguma semelhança com o método de protecção de bancos, que também recorrem a SMS para validar operações.

Abrangência e adesão gradual

Segundo despacho do Ministério das Finanças, a funcionalidade está activada, por agora, apenas para os contribuintes sem actividade empresarial. A classe será alargada gradualmente aos contribuintes com exploração empresarial e também às pessoas colectivas.

Para aderir, o interessado deve ter o contacto telefónico registado e confirmado junto da Autoridade Tributária, que procederá posteriormente ao envio do código.

Funcionamento no acesso diário

Quando o contribuinte com adesão tenta entrar no portal, injeta o NIF e a senha. Segue‑se o envio de um SMS com um código único, indispensável para concluir a sessão. Este código, de utilização única, assegura que só o detentor do telefone registado tem acesso à conta.

Métodos de autenticação já disponíveis

Até ontem o acesso podia ser efectuado por três via: NIF + senha, Cartão de Cidadão ou Chave Móvel Digital. Os dois últimos métodos já envolvem medidas adicionais:

● Com Cartão de Cidadão, basta introduzir o PIN do próprio cartão.

● Com Chave Móvel Digital, exige‑se PIN da aplicação e o código SMS. Esta última via já representa um duplo factor de autenticação.

Segurança e prevenção

Esta medida surge num contexto em que a segurança informativa é cada vez mais crucial. Ao adoptar o código por SMS, o Ministério pretende evitar situações de phishing onde os dados de acesso podem ser usados por terceiros.

O sistema garante ainda melhor controlo e auditoria de acessos, permitindo detectar e responder a tentativas de intrusão com maior eficácia.

Até ao momento, só os contribuintes sem actividade empresarial podem aderir ao mecanismo, mas o alargamento aos restantes deverá ocorrer nas próximas semanas, sem calendário definido. Recorde‑se que o uso do SMS como segundo factor segue padrões internacionais de segurança digital, ganhos cada vez mais valorizados no contexto da Administração Pública digital.

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