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Portugal Denuncia “Responsabilidade” da Rússia na Morte de Navalny e Convoca Embaixador para Explicações

O Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) de Portugal tomou uma posição firme ao convocar o embaixador russo em Lisboa para prestar esclarecimentos sobre a morte de Alexei Navalny, destacando-o como um dos principais opositores políticos do regime de Vladimir Putin

Em uma ação decisiva e contundente, o Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) de Portugal anunciou nesta terça-feira, por meio de um comunicado oficial, a convocação do embaixador da Rússia em Lisboa para prestar esclarecimentos no contexto da morte de Alexei Navalny. O ativista, figura proeminente na oposição ao regime de Vladimir Putin, faleceu na sexta-feira numa prisão russa, onde cumpria uma pena de 19 anos sob “regime especial”.

A atitude do MNE reflete a preocupação internacional sobre as circunstâncias misteriosas que envolvem a morte de Navalny, intensificada pelo fato de as autoridades russas ainda não terem libertado o seu corpo, alegando que as perícias demandarão pelo menos 14 dias. A família do ativista também permanece privada da oportunidade de se despedir.

O embaixador da Rússia em Lisboa, Mikhail Kamynin, reagiu à notícia da morte de Navalny criticando a alegada “politização” do ocorrido e a postura da média portuguesa, a qual acusou de ser tendenciosa. O diplomata expressou descontentamento com o julgamento prévio veiculado pela media local antes de uma compreensão completa das circunstâncias do trágico evento.

Enquanto isso, o Ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, tem mantido uma postura crítica em relação ao regime russo desde o primeiro momento, lamentando a morte de Navalny e atribuindo à Rússia a “responsabilidade” pelo ocorrido.  Numa publicação nas redes sociais, Cravinho prestou homenagem a Navalny, descrevendo-o como alguém que resistiu ao regime de Putin e lutou pela democracia na Rússia. O ministro português também não hesitou em responsabilizar Putin diretamente, afirmando que o presidente russo, ao exercer seu poder de maneira arbitrária, é culpado pela morte do ativista.

Além disso, Cravinho antecipou que haverá uma intensificação das sanções internacionais contra o regime de Vladimir Putin. Em suas declarações, o ministro enfatizou que Portugal e seus parceiros na União Europeia não estão surpresos com mais essa manifestação da natureza do regime russo, seja relacionada à invasão da Ucrânia ou à opressão do povo russo. A promessa de intensificar as sanções reforça o compromisso de Portugal em enfrentar as ações consideradas prejudiciais por parte do governo russo.

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