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Reforma do Estado implica extinção de várias entidades

Há 16 entidades na calha para serem reestruturadas. Lei Orgânica do Governo prevê reforço dos poderes de Gonçalo Matias. Instituto de Reabilitação Urbana, Instituto dos Registos e do Notaria­do, Instituto da Mobilidade e dos Transportes, Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, Instituto da Segurança Social, Agência Portuguesa do Ambiente, apenas para referir alguns: o ministro Adjunto e da Reforma do Estado passa a ter, formalmente, uma mão em cima de tudo. Gonçalo Matias saiu da presidência da Fundação Francisco Manuel dos Santos para ocupar um lugar no Governo PSD/CDS com a missão de levar para a frente a reforma do Estado e foi mesmo investido de poderes “transversais” para tomar “decisões estratégicas” sobre os mais diversos organismos e institutos do Estado tutelados por outros ministérios.

Governo aprovou, em Conselho de Ministros, sete diplomas para a reforma do Ministério da Educação e que incluem a extinção de quase 10 entidades, a descentralização de competências para as comissões de coordenação e desenvolvimento regional (CCDR) e o regresso de “centenas de professores” às escolas, anunciou o ministro da Presidência, António Leitão Amaro.

Reforma do Estado implica extinção de várias entidades
Foto: Getty Images – António Leitão Amaro

“Fazer a reforma do Estado é tornar o Estado mais capaz, é também poupar recursos, reduzir cargos dirigentes e reduzir estruturas”, defendeu o governante.

O decreto-lei que extingue a Fundação para a Ciência e Tecnologia e o integra na nova Agência para a Investigação e Inovação será aprovado mais tarde, mas ainda durante o verão, garantiu Leitão Amaro.

O ministro da Presidência referiu que os diplomas que agora foram a Conselho e Ministros concretizam em parte a reforma anunciada na semana passada pelo ministro da Educação e visam a “criação da Agência do Sistema Educativo, extinguindo três entidades, a extinção da secretaria-geral da Educação, alteração do regime das CCDR que passam a receber competências desconcentradas e regionais do Ministério da Educação”.

Os diplomas procedem ainda à “criação da Direção-Geral de Estudo, Planeamento e Avaliação, do Instituto para a Educação e Avaliação, extinguindo quatro entidades, um outro decreto extingue a editorial do Ministério da Educação, cuja atividade e recursos serão integrados na Imprensa Nacional Casa da Moeda (INCM)”, acrescentou.

Por fim, foi aprovada um sétimo decreto-lei que elimina “por fusão a ANQEP (Agência Nacional para a Qualificação e o Ensino Profissional).

Questionado sobre quantos professores irão transitar das entidades extintas para as escolas, Leitão Amaro não precisou um número mas disse que deverão ser “umas centenas”.

“Fazer a reforma do Estado é tornar o Estado mais capaz, é também poupar recursos, reduzir cargos dirigentes, reduzir estruturas e prestar melhores serviços, libertando e colocando mais professores nas escolas”, sublinhou.

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