O partido RIR – Reagir, Incluir, Reciclar exigiu hoje o pagamento urgente dos ordenados em atraso aos trabalhadores do Centro de Contacto da Segurança Social em Castelo Branco, o único do país sob responsabilidade direta do Instituto de Segurança Social (ISS)
Em comunicado, o RIR denuncia que os funcionários ainda não receberam os vencimentos referentes ao mês de setembro, que deveriam ter sido pagos pela empresa Reditus, responsável pela prestação do serviço até ao final desse mês. O partido lembra que o centro funciona em regime de outsourcing desde a sua reativação, em dezembro de 2017, e que o contrato de concessão, válido entre 1 de outubro de 2022 e 30 de setembro de 2025, foi atribuído ao consórcio CTT–Reditus.
A nova empresa concessionária, cuja gestão começou em 1 de outubro, terá manifestado “compreensão pela situação”, mas sublinha que não tem responsabilidade sobre as dívidas salariais deixadas pela antecessora. Segundo o comunicado, a Reditus já havia registado atrasos no pagamento de salários em anos anteriores, afetando cerca de 150 trabalhadores do centro de contacto.
O RIR considera inadmissível que funcionários de um serviço público permaneçam sem vencimentos, situação que “afeta gravemente as suas famílias e coloca em causa condições básicas de sobrevivência”. O partido apela ao Instituto de Segurança Social para que intervenha de forma célere, garantindo uma solução que assegure o pagamento imediato dos salários em atraso.
Na nota, o partido lembra ainda que, sendo o serviço adjudicado ao consórcio CTT–Reditus, também os Correios de Portugal (CTT), “detentores do Banco CTT”, têm uma responsabilidade moral na resolução do problema. O RIR conclui classificando o caso como “vergonhoso e inadmissível”, exigindo que “a situação seja rapidamente regularizada”.