Seis caravanas cruzaram-se na manhã desta segunda-feira no mercado municipal de Espinho para fazer campanha eleitoral, para uma visita à feira semanal. AD, PS, Chega, PAN, ADN e PPM. A caravana do PS, liderada por Pedro Nuno Santos entrou pelo recinto e a campanha da AD fez um compasso de espera para deixar acabar a visita de meia hora do líder do PS. Mal Pedro Nuno Santos entrou no carro da volta para ir embora, arrancou o desfile da AD.
À passagem do líder da AD os apoiantes do Chega gritaram corrupção, mas tudo sem incidentes. Aos jornalistas, no fim da visita, Pedro Nuno Santos disse ter ficado surpreendido com a forma como foi recebido na feira de Espinho.
O líder do PS, à semelhança de Luís Montenegro, é o cabeça de lista pelo distrito de Aveiro e salientou aos jornalistas a reação impressionante das pessoas nos últimos dias. Questionado sobre a frente de direita que a AD quer construir com a Iniciativa Liberal, Pedro Nuno Santos diz que eles vão ser derrotados, a AD sozinha já faz estragos, insistindo na ideia de que na crise financeira de 2010, a AD atacou quem trabalha e quem trabalhou. O 12.º ministro era Luís Montenegro e defendeu sempre aquelas políticas disse ainda o líder socialista, referindo a coligação da AD com a IL uma mistura explosiva do ponto de vista do radicalismo e do ataque ao Estado social, acusou Pedro Nuno Santos.
Sobre as dúvidas de Nuno Melo, líder do CDS-PP sobre a entrada da IL na coligação da AD, Pedro Nuno Santos concluiu que eles estão de cabeça perdida, eles dizem coisas diferentes.
O Chega foi o último de seis partidos a entrar na Feira de Espinho.
O partido de André Ventura montou uma tenda à entrada do recinto, onde estava o o cabeça de lista pelos distrito de Aveiro, Pedro Frazão, mas esperou por André Ventura para começar a volta pelos feirantes.
A feira regressou a alguma normalidade ao fim de duas horas de campanha em que se foram sucedendo e cruzando seis partidos, sem que os líderes se tivessem avistado e muito menos cumprimentado.