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Shenzhou-21 acopla-se à estação espacial chinesa em tempo recorde e inicia missão histórica de seis meses

A missão espacial Shenzhou-21 alcançou hoje um feito histórico ao acoplar-se à estação espacial chinesa Tiangong apenas 3,5 horas após o lançamento, um tempo recorde em comparação com missões anteriores, noticiou a Associated Press (AP). Segundo a agência espacial chinesa, China Manned Space (CMS), o acoplamento foi concluído cerca de três horas mais rápido do que em expedições anteriores

O foguetão Longa Marcha-2F descolou do centro de lançamento de satélites de Jiuquan, no noroeste da China, às 23h44 (15h44 em Lisboa), transportando a tripulação da Shenzhou-21. A bordo seguem três astronautas que irão substituir a equipa da Shenzhou-20, que regressará à Terra nos próximos dias, de acordo com a agência France-Presse (AFP).

A nova tripulação é composta pelo piloto e comandante Zhang Lu, que regressa ao espaço após a missão Shenzhou-15 há dois anos, pelo engenheiro Wu Fei, de 32 anos, que se torna o mais jovem astronauta chinês em missão, e pelo especialista em carga útil Zhang Hongzhang, de 39 anos, que participa pela primeira vez numa missão espacial.

Os astronautas anunciaram que transformarão a estação espacial numa espécie de “utopia”, com atividades que incluem tai chi, jardinagem e poesia. A equipa permanecerá cerca de seis meses no espaço, realizando 27 projetos científicos em áreas como biotecnologia, medicina aeroespacial e ciência dos materiais.

Entre as novidades da missão está o envio de ratos para a estação espacial, uma experiência pioneira destinada a estudar os efeitos da ausência de gravidade e do confinamento no comportamento dos animais, explicou a engenheira Han Pei, da Academia Chinesa de Ciências.

Durante a missão, a Shenzhou-21 promoverá ainda ações de divulgação científica, com o objetivo de aumentar o interesse do público chinês pela exploração espacial. A China continua a desenvolver o seu próprio programa espacial independente, após ter sido excluída da Estação Espacial Internacional (EEI) em 2011, devido à proibição da NASA de colaborar com Pequim.

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