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Sindicato dos Jornalistas acusa Montenegro de desrespeitar a Imprensa e exige mudança urgente de atitude

O Sindicato dos Jornalistas (SJ) lançou duras críticas ao primeiro-ministro Luís Montenegro, condenando aquilo que classifica como uma “atitude arrogante e deselegante” por parte do chefe do Governo no seu relacionamento com a comunicação social. Num comunicado divulgado esta sexta-feira, o sindicato exige uma mudança de postura imediata e alerta para as implicações democráticas do comportamento do líder do Executivo.

De acordo com o SJ, Montenegro tem demonstrado, em diversas ocasiões, desdém e impaciência perante perguntas legítimas dos jornalistas, revelando uma postura “incompatível com o espírito democrático e com o respeito devido à comunicação social”. A estrutura sindical sublinha que este tipo de comportamento representa uma afronta à liberdade de Imprensa, que considera ser “um pilar essencial da democracia”.

“O primeiro-ministro tem adotado, demasiadas vezes, uma atitude de hostilidade perante os profissionais da comunicação social, recusando-se a responder a questões pertinentes ou promovendo conferências de imprensa que se transformam em meras declarações unilaterais, sem possibilidade de esclarecimento”, denuncia o SJ.

O sindicato recorda que a missão dos jornalistas é questionar, escrutinar e reportar os factos com independência, sem receio nem complacência. Nesse sentido, exorta os profissionais da comunicação a “não aceitar ou normalizar este tipo de comportamento”, sublinhando que qualquer manifestação de arrogância ou falta de respeito por parte de responsáveis políticos deve ser tratada com a mesma seriedade com que se noticiam outras condutas de interesse público.

Na nota, o SJ defende que “o respeito mútuo entre governantes e jornalistas é condição indispensável para um espaço público saudável e transparente”. A direção do sindicato considera que todos os responsáveis públicos devem aceitar o escrutínio e estar disponíveis para responder a perguntas sempre que convocam a comunicação social para se dirigir ao país.

O comunicado termina com um apelo direto à classe jornalística para que reforce a sua firmeza e solidariedade face a comportamentos que colocam em causa o exercício livre e digno da profissão. Ao Governo, e em particular ao primeiro-ministro, é pedida uma “mudança de atitude” que reforce o respeito institucional e garanta um diálogo construtivo com os meios de comunicação.

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