O Sindicato de Todos os Profissionais da Educação (Stop) anunciou esta segunda-feira a realização de uma greve nacional de professores e não docentes no dia 15 de Novembro exigir a valorização dos trabalhadores das escolas. O pré-aviso de greve abrange “todos os profissionais da educação”, desde assistentes técnicos e operacionais, docentes, técnicos superiores e especializados.
O Sindicato de Todos os Profissionais da Educação (S.TO.P.) anunciou ter entregue esta segunda-feira ao Ministério da Educação o pré-aviso de uma greve nacional de professores e não docentes no dia 15 de novembro para exigir a valorização dos trabalhadores das escolas.
O S.T.O.P recorda que no ”plenário de 25 de outubro de 2024, frente do parlamento, foi aprovado, por unanimidade, a greve e a criação de um dia, especialmente, dedicado ao Assistente Operacional (AO) da educação. Para reforçar a extrema importância dos AO, o S.TO.P. apela à união de Todos os PE do país, a concretizar-se na greve do dia 15 de novembro, abrangendo todo o pessoal docente e não docente da Educação, que tem reivindicações específicas para os AO mas também reivindicações para todos os profissionais de educação”.
Segundo o sindicato, o pré-aviso de greve abrange “todos os profissionais da educação”, desde assistentes técnicos e operacionais, docentes, técnicos superiores e especializados, “que exerçam a sua atividade profissional no setor da educação, da investigação científica e da formação profissional, e do Ensino Superior”.
A paralisação foi convocada pelo Stop para assinalar a “importância e a necessidade urgente em valorizar e dignificar todos os profissionais da educação”.
Em concreto, defendem aumentos salariais num valor mínimo de 120 euros, uma avaliação “justa e sem quotas”, o direito à formação gratuita e em horário laboral, uma “gestão escolar democrática”, com a eleição do diretor e coordenações por todos os trabalhadores da escola e a possibilidade de acesso de todos à Caixa Geral de Aposentações.
Na greve de sexta-feira, o Stop insiste também no fim do processo de municipalização na educação, que diz potenciar assimetrias regionais no acesso à educação e ser prejudicial para os assistentes operacionais.
As condições de trabalho dos assistentes operacionais são particularmente destacadas no pré-aviso, em que o sindicado reivindica a diferenciação salarial em função da antiguidade e a “diminuição significativa” do rácio de alunos por assistente operacional.
Defende ainda a criação de uma carreira especifica, argumentando que a carreira de assistente operacional é “demasiado abrangente”, tendo em conta a especificidade das tarefas exercidas pelos trabalhadores das escolas.