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Trump ameaça Putin com tarifas de 100 %

O Presidente dos EUA, Donald Trump, ameaça hoje pôr tarifas de 100 % se o Presidente russo, Vladimir Putin, não fechar um acordo de paz na Ucrânia até 50 dias após 14 de Julho 2025, em Washington.

Pressão económica e militar

Trump anunciou na Casa Branca, acompanhado por Mark Rutte, secretário‑geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), que, caso não exista cessar‑fogo ou acordo de paz até 2 de Setembro 2025, serão aplicadas tarifas “secundárias” de 100% sobre países que continuarem a comprar petróleo ou gás russos. O objectivo é pressionar o Kremlin através da retaliação aos seus parceiros comerciais, nomeadamente China e Índia.

Em simultâneo, Trump anunciou o envio de sistemas de defesa aérea Patriot à Ucrânia, com financiamento dos países europeus, fortalecendo a posição militar de Kiev. Rutte qualificou a medida como “a primeira vaga” de um pacote maior de apoio.

Reacções internacionais

O Kremlin ainda não respondeu formalmente ao ultimato. Já o Senado dos EUA debate uma proposta — o Sanctioning Russia Act — que prevê tarifas até 500% sobre quem comercializa com a Rússia, apoiada por figuras como Lindsey Graham.

Na União Europeia, líderes europeus debatem as implicações económicas, especialmente face a possíveis contramedidas de Moscovo. Escritórios governamentais em Bruxelas e Washington reforçam que esta estratégia visa reforçar esforços diplomáticos em vez de agravar o conflito.

Porquê e como

Trump justificou a mobilização de tarifas como reacção à “frustração” com o bloqueio das negociações por parte de Putin, que terá recusado vários acordos prévios. Liderou com voz firme contra o Presidente russo: «fala muito, mas bombardeia à noite», conforme declarou.

No plano logístico, os EUA fabricarão as baterias Patriot, mas estes serão adquiridos por países NATO, que os entregarão à Ucrânia.

Consequências no terreno

A crise diplomática intensifica a incerteza em Kiev, que depende fortemente de apoio externo. O futuro das conversações de paz fica condicionado a uma janela de 50 dias, com enormes implicações geopolíticas e económicas para Moscovo e parceiros.

O ultimato de Trump marca uma viragem clara na sua administração de segunda presidência, ao alinhar impositivamente sanções económicas e reforço militar para pressionar Putin. Os próximos 50 dias serão decisivos para definir se a estratégia surte efeito na diplomacia enquanto mantém a escalada económica iminente.

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