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Vigília a favor da libertação de activistas presos abortada pelos agentes da polícia angolana

A polícia angolana impediu, novamente, a realização de uma vigília que visava apelar a libertação de todos os activistas presos, impedindo o acesso ao local da concentração, o Largo da Heroínas, em Luanda.

A organização denuncia a presença de vários agentes à paisana que impediram e ameaçaram de morte quem se arriscasse a se aproximar ao largo, com o pretexto de tirar fotografias.

O líder da União Nacional para a Total Revolução de Angola (UNTRA), em Luanda, Luís Antunes, revela que a vigília pela liberdade de todos os” presos políticos”, que estava marcada para este sábado, 25 de outubro, foi “desativada”, outra vez, devido à ocupação do local de concentração pelos agentes da Polícia Nacional, que se encontravam rodeados de meios bélicos de todos os calibres.

“Por volta das 17 horas, mais de 20 carros, foi um aparato enorme sobre a polícia. carros secretos. Portanto, nós somos cidadãos em defesos, não simplesmente era para fazer a vigília, para pedir a liberdade dos nossos irmãos que estão presos, portanto, não insistimos porque o cenário não nos favorecia a vigília decorrer, portanto, não nos implicamos nisso”, explicou o activista.

O jovem alega que, durante as conversações com a polícia, muitos activistas foram intimidados e até mesmo ameaçados de morte, caso atravessam o perímetro do Largo das Heroína, não obstante terem comunicado as autoridades governamentais e policiais sobre a realização do acto naquele local.

“Olha, fomos intimidados e ameaçados e corríamos riscos maiores de serem mortos, de sermos presos…de sermos torturados, foi um risco maior. Só no momento em que desligam as lâmpadas no Largo das Heroínas, o largo ficou totalmente escuro, então não tínhamos uma outra via a não insistir”, denunciou Luís Nunes.

Entretanto, os jovens dizem que pretendiam apenas exigir a liberdade de todos activistas presos, incluindo Osvaldo Caholo, “General Nila”, Buka Tanda e mais cinco responsáveis associativos de táxis, detidos em julho na sequência da manifestação dos estudantes e da greve sobre o aumento da tarifa do táxi, assim como dos combustíveis.

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Francisco Paulo
Francisco Paulo
Jornalista desde 2009, começando a carreira jornalística no extinto semanário “O Desperte”. Passando por diferentes redações em Angola, como a Rádio Despertar, TV Palanca (PTV), Semanários Angolense, A Capital e O Crime.

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