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Visita à Igreja de Santa Maria do Castelo desvenda elementos do Centro de Interpretação Mestre Templário Pedro Álvares Alvito

No passado domingo, 28 de setembro, foi realizada uma visita guiada à Igreja de Santa Maria do Castelo, inserida na programação do evento ‘Terras Templárias 2025’.

A visita foi acompanhada por Paulo Almeida Fernandes, membro do Instituto de História da
Arte da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, e pelos
investigadores Pedro Salvado e Júlio Vaz de Carvalho.

A Igreja de Santa Maria do Castelo foi dessacralizada para integrar o Centro de Interpretação Mestre Templário Pedro Álvares Alvito – fundador da cidade – que é um local imersivo que leva os visitantes a conhecer a identidade histórica da cidade de Castelo Branco e diversas dimensões relacionadas com a Ordem do Templo e o crescimento e desenvolvimento da Urbe a partir do Foral de Pedro Álvares Alvito.

As obras de requalificação realizadas – como pinturas e impermeabilizações das paredes, revestimentos das abóbadas, consolidações de estruturas e restauros de esculturas  permitiram reverter o processo de degradação existente no edificado, de modo a preservar e valorizar as características singulares e autênticas deste património.

Para Paulo Almeida Fernandes, “Santa Maria do Castelo é mais do que uma igreja, é o
monumento-memória da história de Castelo Branco. Hoje sabemos mais sobre este espaço, mas as novas conclusões motivam mais perguntas e, afinal, é ainda muito pouco o que julgamos saber”.

Através de um pólo de atratividade e conhecimento, incorporado na oferta turística do
concelho e da região, “a igreja será transformada e terá novas vidas, esperando-se mais
visitantes, mais pés e mais olhos que a possam entender”, referiu o historiador.
Além de vários achados arqueológicos, como pedras tumulares templárias, no chão da nave
da igreja, está o túmulo onde repousam os restos mortais do poeta João Roiz de Castelo
Branco e alguns familiares.

O arcaz (armário) da Sacristia foi reaproveitado para expor materiais das escavações e
também se poderão ver ossadas e outros elementos, como medalhas religiosas, cruzes,
fivelas e chaves.

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