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Zelensky apela a maior pressão internacional sobre Moscovo após novos ataques russos em Kiev

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, fez ontem um novo apelo à comunidade internacional, solicitando um aumento da pressão sobre Moscovo para pôr fim à guerra que devastou a Ucrânia desde fevereiro de 2022. O pedido surge na sequência de um ataque em grande escala com drones por parte das forças russas à capital ucraniana, Kiev, que resultou em pelo menos três mortos e dez feridos, incluindo um bebé com menos de um ano.

Nas suas declarações, Zelensky sublinhou a necessidade urgente de “novas decisões e novas pressões sobre Moscovo” para encerrar os ataques e restaurar a paz na região. O líder ucraniano manifestou-se através das redes sociais, antes de uma reunião crucial que ocorrerá na Arábia Saudita, entre representantes de Kiev, Washington e Moscovo, que visam discutir o fim do conflito. Inicialmente previstas para decorrer de forma simultânea, as negociações poderão ser ajustadas, com encontros separados entre as delegações ucraniana e americana e, por outro lado, entre os russos e os EUA.

O ataque que abalou Kiev durante a noite afetou vários bairros, atingindo sobretudo blocos residenciais e provocando incêndios devastadores. As autoridades locais informaram que entre os mortos se encontram um pai e a sua filha, enquanto o número de feridos continua a aumentar. O ministro ucraniano dos Negócios Estrangeiros, Andrii Sybiga, denunciou que os bombardeamentos russos contra civis contradizem as declarações de Moscovo sobre o desejo de paz, apontando que estes atos de terrorismo minam os esforços de mediação dos Estados Unidos e de outros aliados da Ucrânia.

Além dos ataques a Kiev, a região de Kherson, no sul do país, também foi alvo de bombardeamentos russos, com pelo menos duas pessoas feridas. Em resposta, as forças ucranianas continuam a adotar estratégias ofensivas para desestabilizar a logística russa, com ataques a alvos militares e infraestruturas energéticas dentro do território de Moscovo.

Em meio a esta escalada de violência, Zelensky voltou a pedir maior assistência militar ao Ocidente, com um foco particular na entrega de mais sistemas de defesa aérea, como forma de proteger os civis e mitigar os danos causados pelos ataques aéreos russos. A guerra, que já causou milhares de mortes e enormes destruições em várias cidades ucranianas, parece não mostrar sinais de abrandamento, com a Rússia a continuar os seus ataques enquanto avança em algumas frentes de batalha no leste do país.

O governo de Moscovo, por sua vez, anunciou que repeliu 59 drones ucranianos durante a noite, e confirmou a morte de um cidadão russo na região de Rostov, também vítima de um ataque com drones. Ao mesmo tempo, as tropas russas afirmaram ter retomado o controlo da cidade de Sribne, no leste da Ucrânia, embora as informações sobre os progressos militares de ambas as partes não possam ser confirmadas de forma independente.

À medida que as negociações diplomáticas se intensificam, a Ucrânia segue com a esperança de que a pressão internacional sobre Moscovo seja suficiente para pôr fim a este conflito brutal, que continua a arrasar vidas e a alimentar uma crescente crise humanitária.

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