As grandes caminhadas começam com passos pequenos, inseguros e cheios de incertezas. Para os predestinados, as pequenas derrotas de hoje preparam as grandes vitórias de amanhã. Num caso e noutro, há uma linha condutora. Desistir nunca foi opção.
As dificuldades forjam as oportunidades e as vozes que perdem o medo motivam, contagiam e ajudam a construir uma onda que vai ganhando dimensão.
Muito há a aprender, a corrigir, a melhorar, mas as maratonas não se ganham nos primeiros metros, ou, como se vai ouvindo cada vez com maior frequência, não é como começa, mas sim como acaba.
E, também aqui, o tempo estará do lado de quem se disponibiliza com espírito de missão, e esse – o tempo – nunca acabará para aqueles que se apresentam, não com o objetivo de conquistas individuais, mas sim para ajudar a ganhar as “batalhas” coletivas. Aquelas que efetivamente importam, aquelas que fazem a diferença na vida de todos e não apenas na vida de alguns.
Trabalhando hoje para ganhar os “amanhãs”, com estratégia, foco, projeto, gerindo prioridades, avaliando relações custo-benefício, mas sempre com as pessoas no centro de todas as decisões.
A popularidade e o investimento na gestão da imagem, desequilibram o jogo no curto prazo. A falência das ideias e a inexistência de uma estratégia, reequilibram-no a médio prazo. E o tempo torna-se relativo para quem nada tem a perder ou a ganhar. E é também isso que incomoda. A paciência que acompanha o saber ser e o saber estar, sem interesse nem interesses, para além do bem maior que é o bem comum.
Em relação ao resto, todos sabemos que é mais fácil falar do que fazer. Mas também sabemos que o tempo que, entretanto passou, tem mostrado uma afirmação e uma tremenda capacidade de realização que devolve a esperança e confere a garantia de que há coerência entre a palavra e a ação.
O futuro está cheio de oportunidades e há inevitabilidades contra as quais não precisamos de nos desgastar. Quem se entrega de alma e coração, mais cedo ou mais tarde encontra o reconhecimento dessa entrega, transformando algo que inicialmente era de todo inesperado, em algo que já vai começando a ser comentado. Não será hoje nem amanhã, mas será num dos “próximos amanhãs”, porque essa é a “fatalidade” de todos aqueles para quem desistir não é, nem nunca será opção, e, como escrevi na semana passada, a vida está cheia de improbabilidades e impossíveis. É por isso que vale a pena continuar a trabalhar para não deixar de sonhar, porque o sonho que começou pequenino, não para de crescer.
Principalmente agora porque, como sabemos, Abrantes tem Alternativa!