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Apesar da confusão, A.R. alterou código do IVA

O primeiro dia de Miguel Arruda como deputado não-inscrito foi o tema principal dos trabalhos desta sexta-feira da A.R., que inclusivamente chegou a interromper a sessão plenária para “discutir” o sitio onde o deputado se senta. A alteração do código do IVA e o regime especial de tributação dos bens em segunda mão e antiguidades e a rejeição da revogação da descida do IVA das touradas, foram temas que passaram “ao lado dos deputados”.

A chegada do agora ex-deputado do Chega Miguel Arruda ao plenário, para se sentar entre o seu antigo partido e o PSD na última fila, foi recebida por uma piada inevitável do Livre e com grande insatisfação pelo líder parlamentar do Chega, que avisou, logo a abrir os trabalhos desta sexta-feira, para ações de protesto contra Arruda.

Foi agitada a manhã desta sexta-feira no Parlamento, ao ponto de os trabalhos terem sido suspensos logo no arranque da sessão. O deputado que é suspeito do furto das malas é agora um deputado não-inscrito e tinha de mudar de lugar.

O presidente da Assembleia explicou que ia para a última fila, segundo o que é hábito, mas isso não agradou ao Chega, que agora não quer ver Miguel Arruda nem por perto.

A confusão gerada pelo Chega e pelo seu ex-deputado enviou para uma “segunda linha” a aprovação da proposta do Governo para alterar o código do IVA e o regime especial de tributação dos bens em segunda mão e antiguidades e rejeitou a revogação da descida do IVA das touradas.

A votação da proposta do executivo decorreu na sessão plenária desta sexta-feira e foi feita na generalidade, especialidade e final global ao mesmo tempo, tendo contado com os votos contra do PCP e a abstenção dos restantes partidos, nomeadamente do PS, Chega, Iniciativa Liberal, Bloco de Esquerda, Livre o deputado não inscrito Miguel Arruda.

A proposta agora aprovada autoriza, assim, o Governo a transpor parcialmente a diretiva europeia relativa à vertente da tributação em sede de IVA dos bens em segunda mão, objetos de arte e antiguidades, visando evitar abusos na utilização do chamado regime da margem.

No âmbito do regime da margem, os bens são sujeitos a taxa reduzida, sendo que o imposto incide não sobre o valor da contraprestação, mas sobre a diferença entre o valor de compra e de venda.

Com as novas regras, os vendedores deste tipo de produtos, terão de aplicar a taxa normal de IVA se optarem pelo regime da margem.

Por outro lado, a aquisição destes objetos à taxa reduzida impede que na revenda possa ser usado o regime da margem.

Além desta proposta de autorização legislativa, foram votadas várias propostas do PAN para a redução do IVA aos produtos alimentares destinados a animais de companhia, aos atos veterinários, bem como à utilização de métodos alternativos ao uso de animais em contexto de investigação científica, tendo sido todas rejeitadas com os votos contra do PSD e CDS-PP e abstenção do PS, Iniciativa Liberal e PCP.

Tourada volta a derrotar PAN

Os projetos de lei do PAN para repor a taxa do IVA das touradas nos 23% e para eliminar a isenção de IVA dos toureiros também acabaram por ser chumbados com votos contra do PSD, Chega, PCP, CDS-PP e o deputado não inscrito, e contou com votos favoráveis da IL, BE e Livre. Desde o início deste ano que a taxa de IVA nos bilhetes para as touradas é de 6%.

Ainda no campo das votações de alterações do regime de IVA, a proposta do Governo para mudar o quadro de isenção do imposto sobre o valor acrescentado aplicável às pequenas empresas foi aprovada com a abstenção do PS, Chega, BE, PCP e Livre.

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