Mais de três mil alunos do 1.º ao 12.º ano de seis concelhos da Beira Baixa integraram, desde o início do ano lectivo, um programa escolar de literacia financeira, promovido pela CIMBB em colaboração com a Fundação Dr. António Cupertino de Miranda, com impacto imediato nas competências de consumo e poupança.
A Comunidade Intermunicipal da Beira Baixa (CIMBB) lançou em 2025, pela primeira vez neste território, o projecto “No Poupar Está o Ganho”. Trata‑se de uma iniciativa educativa que atinge cento e quarenta turmas distribuídas pelos concelhos de Castelo Branco, Idanha‑a‑Nova, Oleiros, Penamacor, Proença‑a‑Nova e Vila Velha de Ródão.
O programa visa incutir nos jovens competências financeiras fundamentais, tais como gestão de recursos, consumo responsável e poupança. Conta com formação certificada para docentes, utilização de plataforma pedagógica com vídeos, exercícios, jogos e planos de aula adaptados a diferentes níveis de ensino.
Além disso, alunos e professores beneficiam de visitas virtuais ao Museu do Papel‑Moeda, promovido pela Fundação Dr. António Cupertino de Miranda, reforçando o conhecimento sobre o valor social e histórico do dinheiro.
A CIMBB assegura o apoio logístico e todos os recursos necessários ao longo do ano lectivo, garantindo a cobertura integral dos seis concelhos aderentes e a participação activa de mais de três mil alunos.
Segundo a CIMBB, «este projecto promove um vasto conjunto de actividades que pretendem capacitar crianças e jovens para assumirem comportamentos financeiros responsáveis agora e no futuro», reforçando a formação de consumidores conscientes dentro e fora da sala de aula.
Desde 2009, “No Poupar Está o Ganho” tem expandido o seu alcance a nível nacional. Só na Beira Baixa, esta é a segunda edição do programa, com turmas da CIMBB a alcançarem bons resultados em avaliações e competições, como o quiz digital de sessenta perguntas da olimpíada de literacia financeira.
Conclusão: O alargamento deste projecto à Beira Baixa inscreve‑se num esforço sistemático de qualificação financeira na educação, acompanhado por instituições como a Fundação Dr. António Cupertino de Miranda, a qual proporciona ainda formação cultural e social desde 1964.
