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Armando Pereira Consegue Liberdade Mediante Pagamento Recorde de Caução de 10 Milhões de Euros

Armando Pereira Consegue Liberdade Mediante Pagamento Recorde de Caução de 10 Milhões de Euros.

Armando Pereira Consegue Liberdade Mediante Pagamento Recorde de Caução de 10 Milhões de Euros
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Armando Pereira, cofundador da Altice, foi libertado da prisão domiciliária após efetuar o pagamento recorde de uma caução de 10 milhões de euros. Esta quantidade representa a maior exigência de cautela na história judicial portuguesa e, simultaneamente, a maior quantidade alguma vez desembolsada por um arguido.

Conforme relata a SIC, a imposição desta cautela supera as critérios feitos a figuras proeminentes como Manuel Pinho e Joe Berardo. Além dos montantes pecuniários, Pereira está sujeito a diversas restrições, incluindo a concessão de contacto com outros arguidos e colaboradores vinculados a Hernâni Vaz Antunes, conhecido como braço direito de Pereira, assim como empresas associadas ao grupo Altice. Além disso, está vetada a sua saída do país sem autorização.

Armando Pereira enfrentou acusações do Ministério Público, que o indiciou por 11 crimes, incluindo seis de corrupção ativa, um de corrupção passiva no setor privado, quatro de branqueamento de capitais e crimes de falsificação de documentos no âmbito da ‘Operação Picoas’.

O processo em questão aborda a manipulação decisória no grupo Altice no contexto de contratações, envolvendo práticas relativas às empresas do grupo e à concorrência. As acusações abrangem corrupção privada ativa e passiva, bem como crimes de fraude fiscal e branqueamento, estimando-se que o Estado possa ter sido prejudicado em mais de 100 milhões de euros em termos fiscais.

A investigação destaca ainda acusações de “aproveitamento abusivo da tributação reduzida aplicada em sede de IRC na Zona Franca da Madeira” por meio de domiciliação fiscal fictícia de pessoas e empresas. O Ministério Público alega o uso de sociedades ‘offshore’, evidenciando práticas de branqueamento e falsificação.

Em 13 de julho, uma operação com cerca de 90 buscas domiciliárias foram realizadas na detenção de Armando Pereira, Hernâni Vaz Antunes, Jéssica Antunes (filha do braço direito de Pereira) e Álvaro Loureiro, administrador de empresas. Os dois últimos foram libertados em julho mediante pagamento de cautela, sendo ainda apreendidos documentos e bens, incluindo veículos de luxo com um valor aproximado de 20 milhões de euros.

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