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Deputado do Chega suspeito de furtar malas em aeroportos

O deputado do Chega Miguel Arruda foi alvo de buscas, nesta terça-feira, na sua residência nos Açores e na casa que ocupa quando está em trabalho parlamentar em Lisboa por suspeita de furto qualificado. Miguel Arruda terá furtado, durante vários meses, malas dos tapetes de bagagens das chegadas dos aeroportos de Lisboa e de Ponta Delgada quando viajava de e para os Açores no início e no final da semana de trabalhos parlamentares. Até ao momento, o Chega e André Ventura não comentaram a situação do seu deputado que só não está preso por ter imunidade parlamentar. É caso para dizer: “bem prega Frei Tomás, faz o que ele diz, não faças o que ele faz”

Miguel Arruda, deputado do Chega eleito pelo círculo dos Açores, foi alvo de buscas, esta terça-feira, devido a suspeitas de furto qualificado, avança o jornal “Público”. As buscas decorreram na residência do deputado nos Açores e também na casa que ocupa quando está em trabalho parlamentar em Lisboa.

André Ventura, que se encontra ainda em terras do tio Sam, e o Chega ainda não comentaram a suspeição que impede sobre o deputado Miguel Arruda, que ilustram a incapacidade de praticar os valores que o partido diz defender. O suspeito concorreu às legislativas sob o lema: “fim aos tachos”. Mas, como ironizam algumas fontes da A.R., não foi sob o slogan: “fim às malas…”

O deputado é suspeito de ter furtado malas nos aeroportos de Ponta Delgada e Lisboa, durante vários meses, sempre que voava para casa (no final da semana de trabalhos parlamentares) ou regressava ao continente.

O Ministério Público já confirmou “a realização de diligências no âmbito de um inquérito dirigido pelo DIAP de Lisboa e no qual se investigam factos sem qualquer relação com as funções que exerce”.

O crime de furto qualificado é punido com uma pena de prisão até cinco anos ou 600 dias de multa. A Assembleia da República é obrigada a levantar a imunidade parlamentar do deputado. Assim, o tribunal tem de pedir o levantamento da imunidade ao gabinete do presidente da Assembleia da República para conseguir ouvir Miguel Arruda.

Segundo a Polícia de Segurança Pública, as buscas foram realizadas pela investigação criminal do Comando Metropolitano de Lisboa no âmbito de um inquérito dirigido pelo Departamento de Investigação e Ação Penal de Lisboa.

A PSP refere que a investigação não está relacionada com as funções que Miguel Arruda exerce enquanto deputado na Assembleia da República. A PSP indica ainda que o deputado do Chega não foi detido, sendo necessário o levantamento da imunidade parlamentar.

Miguel Arruda, 40 anos, é licenciado em Ciências Biológicas e da Saúde, com pós-graduação em Segurança Alimentar e Saúde Pública, pós-graduação em Engenharia da Qualidade, Mestre em Ciências Biomédicas e Mestre em Ambiente, Saúde e Segurança, pela Universidade dos Açores, de acordo com a informação biográfica que consta no site do Parlamento.

Para além de integrar a Comissão de Agricultura e Pescas, é membro suplente das comissões de Transparência e Estatuto dos Deputados, do Ambiente e Energia e da eventual de acompanhamento da execução e monitorização da Agenda Anticorrupção, bem como da de acompanhamento de Execução do PRR e PT2030.

Em fevereiro de 2024, então cabeça-de-lista do Chega pelo círculo eleitoral dos Açores às Eleições Legislativas Nacionais, acusou os deputados dos Açores na Assembleia de República de apenas estarem preocupados com os “tachos”.

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