Nascido em 1977, o economista Pedro Nuno de Oliveira Santos, filho de pais industriais do calçado em S. João da Madeira, faleceu politicamente há cerca de três meses, anunciou a família ideológica do até agora estimado líder do Partido Socialista. Pedro Nuno, como lhe chamavam os amigos e camaradas, mas não os portugueses, terá sofrido uma síncope num dia do final de Setembro, tendo sido internado nos hospitais da Universidade de Coimbra, onde aproveitou o internamento para se cobrir com os parcos lençóis, a ver se ninguém dava por ele.
Segundo especialistas contactados pelo nosso jornal, Pedro Santos Nuno sofreu de uma Venturite aguda que lhe atacou o cérebro e a mão esquerda, bem como as cordas vocais e a ética socialista. Recebeu transfusões de sangue republicano, sendo Manuel Alegre, Vera Jardim e Duarte Cordeiro incompatíveis. Assim, o sangue entregue a Pedro Santo foi de origem espanhola, sem se saber ao certo os dadores.
Da investigação do nosso jornal, Pedro Nuno Humilhado Santos terá expressado a vontade de ser eutanasiado por João Galamba ou António José Seguro. Mas o director da unidade clínica só tinha o telefone de Augusto Santos Silva, que se recusou a ser responsável pela fatalidade. «Isso agora não me dava jeito nenhum», lê-se no documento de escusa moral de Augusto. Ana Gomes, Fernando Medina e outros socialistas contactados pêlos amigos asseveram que ajudaram como podiam. A antiga embaixadora de Portugal na Indonésia garante: “Levei-lhe um passa-montanhas e um lenço que comprei no Qatar, para que não se lhe visse a cara”. Já Fernando Medina declarou ao nosso jornal: “Peço desculpa, mas com esse nome não me estou a lembrar de ninguém. Diga? Não, não vou lá. Pedro? Será o Pedro, aquele da SIC? Não? Pedro Nuno não estou a ver. Conheço é o Pedro Álvares Cabral. Ele precisa de alguma coisa?” – acrescentou o antigo ministro das Finanças da Câmara Municipal de Arguidos.
Pedro Santos Oliveira, sabe-se agora, esteve em Câmara Ardente em Lume Brando na igreja principal de São João da Madeira, uma vez que, dizia, quando recebeu 200 mil euros de ajudas de custo como deputado, era lá que mantinha a sua vida familiar, embora já fosse residente em Lisboa.
O esquife está neste momento, alegadamente, num congelador. O Partido Socialista já tentou entregar o corpo ao Bloco de Esquerda, que recusou. A 24 de Dezembro alguns amigos do PS deixaram o féretro à porta do Hotel Vitória, do PCP. Depois de uma vista de olhos, os militantes daquele Partido telefonaram para a Câmara a pedir a recolha de monos. Por causa da greve da higiene urbana, e para não dar mau ar ao passeio, a loja vizinha, da Gucci, recolheu a urna e aguarda ainda uma solução por parte de Carlos Moedas, jogral solista do famoso Coro dos Corvos. A Gucci entregou o caixão ao restaurante em frente, que detém o frigorífico.