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Morreu Nuno Amorim – Um dos fundadores da TSF

Nuno Roby Amorim, antigo jornalista e um dos fundadores da TSF, e que era atualmente assessor de imprensa da Iniciativa Liberal, morreu este domingo no Hospital dos Capuchos, em Lisboa, vítima de doença prolongada. Na memória de muitos portugueses e na história do jornalismo ficará o momento em que, a 25 de agosto de 1988, Roby Amorim deu para a rádio a ‘cacha’ do incêndio no Chiado.Filho do também jornalista José Roby Amorim, Nuno integrou o primeiro curso de formação e redação fundadora da TSF.

Morreu este domingo no Hospital dos Capuchos, em Lisboa, com 62 anos, o jornalista e consultor de comunicação Nuno Roby Amorim, a quem em agosto do ano passado havia sido diagnosticado um cancro.

Nascido em Lisboa, filho do jornalista José Roby Amorim (1927-2013), Nuno Roby Amorim, pai de duas filhas, Maria e Benedita, foi um dos 20 jovens jornalistas que, sob a direção de veteranos como Emídio Rangel, Adelino Gomes, David Borges e Sena Santos, frequentou e completou o primeiro curso de formação de jornalistas da TSF, no final dos anos 80 do século passado. Pelo caminho ficou um curso superior de Arqueologia que nunca chegou a concluir.

Integrou a redação da TSF desde os últimos momentos na clandestinidade e depois nos primeiros anos das emissões já legais, incluindo esse grupo de jovens nomes como José Manuel Mestre (SIC), Paula Santos (Expresso), Manuel Acácio (ainda na TSF), João Almeida (Antena 2) e João Paulo Baltazer (Antena 1), entre outros.

Em 25 de agosto de 1988, foi Nuno Roby Amorim quem deu para a rádio que ajudou a fundar a “cacha” de que havia um incêndio no Chiado. Morava relativamente perto e viu da janela de casa as chamas.

A forma trepidante e sempre em direto como a estação conduziu a cobertura desse acontecimento contribuiu decisivamente para a estabelecer como incontornável no panorama informativo nacional: “Tudo o que passa, passa na TSF”.

Sena Santos, um dos seus formadores, definiria Nuno Roby Amorim como “um aguerrido jovem repórter”, segundo contou no Facebook o seu amigo João Villalobos.

No jornalismo, Roby Amorim passou ainda pelas três televisões – RTP, TVI e SIC, por esta ordem – tendo também trabalhado em Bruxelas. Em 2010, deu por finda a carreira de jornalista, transferindo-se para a consultadoria de comunicação. Começou pela embaixada de Marrocos em Lisboa. Monárquico, trabalhou para o PPM na Assembleia Municipal de Lisboa, entre 2017 e 2020. Depois com Teresa Leal Coelho (PSD) no executivo municipal. Desde fevereiro de 2022 que fazia assessoria de imprensa na Iniciativa Liberal.

Nas redes sociais, o IL recorda o “amante de liberdade” com uma longa carreira no jornalismo.

“Impaciente e intuitivo, com um sentido de humor refinado e uma vasta cultura, e uma longa carreira no jornalismo nacional e internacional. Um grande amante da Liberdade”, lê-se na publicação da IL.

O Presidente da República emitiu uma nota lamentando a morte de Nuno Roby Amorim, “com quem teve a oportunidade de trabalhar”, e apresentando à família as suas “mais sentidas condolências”.

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