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Petição exige “demissão imediata” de deputada do Chega após declarações polémicas sobre Ana Sofia Antunes

Uma petição pública foi criada após as declarações controversas da deputada Diva Ribeiro, do Chega, na Assembleia da República, nesta quinta-feira, 13 de fevereiro. Durante uma intervenção, Diva Ribeiro acusou a deputada socialista Ana Sofia Antunes, que é cega, de apenas ser capaz de “intervir em assuntos que, infelizmente, envolvem deficiência”. A acusação gerou indignação generalizada e originou uma petição a exigir a “demissão imediata” da parlamentar do Chega

Petição exige "demissão imediata" de deputada do Chega após declarações polêmicas sobre Ana Sofia Antunes
Foto: Sapo 24 – Ana Sofia Antunes à esquerda

A petição, dirigida ao Presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar-Branco, descreve as palavras de Diva Ribeiro como “um dos mais indignos e odiosos episódios de que há memória” no Parlamento. De acordo com o texto, a intervenção de Diva Ribeiro visou ridicularizar a condição de Ana Sofia Antunes, utilizando-a para minimizar o trabalho da deputada socialista, que é descrita como educada, participativa e esclarecida.

A petição condena a utilização da deficiência de Ana Sofia Antunes para desvalorizar a sua atuação, considerando-a um “intolerável entorse de carácter” e uma “aflitiva ausência de escrúpulos”. A petição sublinha que, embora o discurso de ódio e desrespeito se tenha tornado mais frequente, este tipo de comportamento não pode ser tolerado em um órgão de soberania.

Além disso, o pedido de “demissão imediata” surge após o episódio ter provocado reações de repúdio de outros partidos e parlamentares. O PS, através de Marina Gonçalves, acusou Diva Ribeiro de desrespeitar o trabalho sério da bancada socialista e de tratar temas com preconceito e insinuações desqualificadas. Joana Mortágua, do Bloco de Esquerda, também se juntou às críticas, relatando ofensas proferidas pela bancada do Chega contra Ana Sofia Antunes, até mesmo com microfones desligados, um episódio corroborado pelo líder parlamentar do PSD, Hugo Soares, que considerou os comentários “inaceitáveis”.

O incidente continua a gerar repercussões e amplia o debate sobre o respeito e dignidade no parlamento, especialmente em relação a questões de inclusão e acessibilidade.

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