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Poeiras do Norte de África Não Representam Ameaça à Saúde dos Mais Sensíveis em Portugal

Segundo um relatório recente, as poeiras provenientes do Norte de África tiveram uma presença significativamente menor nesta sexta-feira, em comparação com as registadas há duas semanas em Portugal

Conforme indicado no relatório divulgado no último sábado, as poeiras do Norte de África não alcançaram níveis que pudessem comprometer a saúde das populações mais sensíveis. Em nenhum ponto do território continental português foram registados valores diários de partículas inaláveis (PM10) acima do limite de 50 microgramas por metro cúbico, não representando assim uma ameaça à saúde das populações mais vulneráveis, de acordo com a análise realizada pela Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa.

Esta faculdade, que diariamente fornece previsões e análises de eventos naturais para a Agência Portuguesa do Ambiente (APA), incluindo o transporte de partículas no ar desde o Norte de África, destacou que na sexta-feira estava prevista a chegada de uma massa de poeiras proveniente dessa região, potencialmente afetando a qualidade do ar no Algarve, Lisboa e no interior do país.

O relatório detalha que este fenómeno apresentou uma expressão muito menor em comparação com o ocorrido há 15 dias, tanto em termos de duração quanto de áreas afetadas e níveis alcançados. Os valores mais elevados foram registados no Algarve, com o pico de 82 microgramas por metro cúbico de média horária em Faro, entre as 08:00 e as 09:00 horas, com uma redução progressiva desde então. Em Portimão, os níveis também oscilaram, atingindo valores em torno de 60 microgramas por metro cúbico no início do dia.

Em outras regiões de Portugal, incluindo Lisboa, as concentrações de partículas diminuíram, embora a presença de chuva fraca tenha arrastado partículas presentes em maiores altitudes, sujando algumas superfícies.

Prevê-se que a mudança na circulação do ar para noroeste na região sul de Portugal continental ao longo deste sábado diminua gradualmente a influência da massa de ar proveniente do Norte de África sobre o Algarve. No entanto, as concentrações de partículas inaláveis no Algarve ainda são relativamente altas, exigindo precaução especial por parte das populações mais sensíveis, como crianças, idosos e pessoas com problemas respiratórios.

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A ocorrência de precipitação durante a madrugada deve contribuir para a redução adicional das concentrações de poeiras na atmosfera nessa região, de acordo com as conclusões do relatório.

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29.04.2024