Em um anúncio histórico, a FIFA confirmou que Portugal, Espanha e Marrocos serão os organizadores do Campeonato do Mundo de 2030, um torneio que promete marcar a história do futebol. A decisão foi oficializada durante o Congresso Extraordinário da FIFA, realizado em Zurique, e consolida a candidatura conjunta dos três países, apresentada em outubro do ano passado sob o lema “Yalla Vamos”
Primeira semifinal em Lisboa
Portugal, que estreia na organização de um Mundial, terá três estádios como palco da competição: Estádio da Luz e Estádio José Alvalade, ambos em Lisboa, e o Estádio do Dragão, no Porto. Entre os jogos destacados, o Estádio da Luz receberá uma das semifinais, tornando-se um dos epicentros do evento, que ocorrerá de 8 de junho a 21 de julho de 2030.
Mundial em seis países
Pela primeira vez na história, o Mundial será disputado em seis países. Embora a maioria das partidas aconteça nos três anfitriões principais, Argentina, Paraguai e Uruguai sediarão três jogos para celebrar o centenário do torneio, cuja primeira edição ocorreu no Uruguai, em 1930.
O que muda no formato
O Mundial de 2030 também marcará a segunda edição com 48 seleções, um formato que se estreará em 2026, nos torneios organizados por Canadá, México e Estados Unidos. Com 12 grupos de quatro equipes, o torneio terá 104 partidas, representando um aumento significativo em relação às edições anteriores.
Final no Santiago Bernabéu
A final do torneio deverá ocorrer no estádio Santiago Bernabéu, em Madrid, que tem capacidade para mais de 80 mil pessoas. A Espanha, o país com maior experiência na organização de grandes eventos, terá o maior número de partidas, enquanto Marrocos será palco de jogos em seis cidades.
Corrida e contexto histórico
A candidatura de Portugal, Espanha e Marrocos foi confirmada após a retirada de outros concorrentes, como o Reino Unido e Irlanda, além de uma proposta que envolvia Egito, Grécia e Arábia Saudita. A América do Sul também esteve na disputa com a candidatura de Argentina, Uruguai, Chile e Paraguai, mas acabou cedendo a organização principal, ficando com os jogos inaugurais como homenagem ao centenário do torneio.
Em 2030, o mundo verá um campeonato com novas fronteiras, maior diversidade e um significado histórico profundo, conectando continentes e reforçando o papel do futebol como uma força global de união.