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Rússia só cessará os combates quando atingir um resultado ‘firme e duradouro’, afirma Lavrov

A guerra na Ucrânia só terá fim quando a Rússia alcançar os objetivos que considera essenciais, afirmou o ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Serguei Lavrov, durante uma conferência de imprensa na Turquia. Segundo Lavrov, o cessar-fogo dependerá da obtenção de um “resultado firme e duradouro” que seja “aceitável para a Federação Russa”. A declaração foi feita no dia em que se assinalam três anos desde a invasão russa à Ucrânia, que teve início em 24 de fevereiro de 2022.

Moscovo exige que o exército ucraniano se renda, que Kiev renuncie a cinco regiões total ou parcialmente ocupadas, que abandone a adesão à NATO e que sejam estabelecidas novas autoridades no país vizinho. Estes são os principais pontos que a Rússia considera fundamentais para o fim da guerra e para um possível acordo de paz.

Lavrov sublinhou ainda que as negociações previstas entre os presidentes da Rússia, Vladimir Putin, e os Estados Unidos, sob a mediação de Washington, são essenciais para avançar na resolução do conflito. No entanto, a posição russa continua a ser de que qualquer acordo só será alcançado quando satisfizer as exigências do Kremlin.

Por sua vez, o ministro turco dos Negócios Estrangeiros, Hakan Fidan, afirmou que as negociações de paz devem envolver as duas partes do conflito e salientou que a Turquia se coloca como facilitadora de um possível processo de mediação. Fidan demonstrou a sua esperança de que, com o apoio da iniciativa norte-americana, seja possível encontrar uma solução pacífica para o impasse.

A guerra, que já dura quase três anos, tem gerado consequências devastadoras, não só para a Ucrânia, mas também para a economia global. No caso de Portugal, o impacto tem sido significativo, com negócios portugueses a perderem cerca de 950 milhões de euros em intercâmbio comercial com a Rússia.

Enquanto isso, a União Europeia continua a impor sanções à Rússia, com a aprovação do 16.º pacote de sanções no âmbito do apoio à Ucrânia. O conflito permanece sem solução à vista, e as negociações internacionais ganham cada vez mais importância para evitar uma prolongada escalada de violência e instabilidade na região.

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