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Abalos sísmicos elevam tremores de terra em zonas angolanas

Angola atribui os abalos sísmicos de magnitude 5.2 na escala Richter que ocorreram nas províncias do Bié e Huambo, centro e sul do país, a fenómenos naturais, como resultado das alterações climáticas que assolam o mundo.

Abalos sísmicos elevam tremores de terra em zonas angolanas
DR

Luanda anuncia estudos para se apurar às principais causas que levaram ao tremor de terra nestas localidades.

Em Angola, os municípios de Chinguar, no Bié, e Catchiungo, no Huambo, registaram, recentemente, tremores de terra de magnitude 5.2 na escala Richter, considerado de fraca intensidade, assustando os habitantes destas regiões.

A Central Sísmica de Angola do Instituto Nacional de Meteorologia e Geofísica (INAMET), na opinião do chefe da divisão de Geofísica, Francisco Canhanga, confirma que as cidades do Huambo e Bie foram assoladas por tremores de terra, do qual durou apenas de 10 segundos.

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O especialista explica que, apesar de serem tremores de terra leves e moderados, o impacto foi sentido, também, nalguns edifícios públicos e aeroportos, o que originou na evacuação das pessoas nalguns lugares fechados.

“Estações nacionais do INAMET de sismológica registaram um sismo de magnitude 5.2 na escala Richter. Portanto, com uma intensidade de 5. Esse sismo deu-se, precisamente, entre o Huambo e Bié. Teve, praticamente, o epicentro nos municípios de Chinguar, que é no Bié, e Catchiungo, no Huambo. Este tremor de terra levou à evacuação das pessoas no Aeroporto do Huambo”, sublinhou o responsável.

Francisco Canhanga entende que, quando se está diante de sismos de 5.2 na escala de Ritcher ou leves e moderados, já se aproxima do sismo de magnitude 6.2, motivo pra preocupação e atenção do Estado e dos Governos provinciais.

“Estes são sismos leves e moderados e de 6 para diante já são sismos fortes. 5. 2 está próximo ao 6 já é um sismo. O sismo de magnitude 6 já merece atenção do Estado e dos Governos locais, quando estes fenómenos estão propensos ao ocorrer”, advertiu o técnico do Instituto Nacional de Meteorologia e Geofísica (INAMET).

Ministra minimiza
Ana Paula de Carvalho, ministra angolana do Ambiente, evita fazer comentários que possam mostrar caminhos sobre as razões da fúria provocada pela natureza, mas deduz que o fenómeno esteja relacionado com supostas consequências das alterações climáticas.

A governante garante, também, que estudos estão a ser feitos para determinar a origem destes fenómenos, sendo que não é primeira vez que se registam tremores de terra nas províncias do Bié, Huambo e Huíla. “É necessário fazer um estudo mais apurado para não estar a fazer uma análise superficial, mas de certa forma tem a ver com aquilo que são as alterações climáticas”, solicitou à ministra angolana do Ambiente, Ana Paulo de Carvalho.

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Francisco Paulo
Francisco Paulo
Jornalista desde 2009, começando a carreira jornalística no extinto semanário “O Desperte”. Passando por diferentes redações em Angola, como a Rádio Despertar, TV Palanca (PTV), Semanários Angolense, A Capital e O Crime.

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