Leopoldo Rodrigues, anunciado como disponível a candidato à Câmara Municipal pelo PS, e António Fernandes, com a possibilidade de ser candidato à Câmara Municipal, estão ambos envolvidos em processos eleitorais. António Fernandes poderá concorrer pela coligação SEMPRE, que inclui o PSD e o CDS
As eleições autárquicas de 2025 em Castelo Branco prometem ser um verdadeiro embate de titãs, ou, mais precisamente, de perfis que se vão confrontar com a dura realidade de governar um município que, há muito, exige mais do que discursos e promessas. De um lado, Leopoldo Rodrigues, atual presidente da Câmara, empossado com o peso da experiência, mas com o fardo de um legado marcado pela inércia e pela ausência de resultados concretos. Do outro, António Fernandes, um homem da máquina administrativa, dotado de uma formação impressionante e um historial de boas práticas na liderança do IPCB (Instituto Politécnico de Castelo Branco)
Leopoldo Rodrigues: O Mestre da Inatividade
Leopoldo Rodrigues, um homem que poderia ser descrito como “um historiador do presente”, parece ter levado demasiado a sério o ditado de que a História se escreve no passado. Com um currículo académico que é um verdadeiro compêndio de licenciaturas e mestrados – um em História (Ramo Científico) e outro em Educação – Rodrigues aparenta ter mais aptidão para discutir as grandes questões do mundo antigo do que para resolver os problemas concretos que afligem os albicastrenses no século XXI. Sim, porque enquanto o seu foco teórico pode até ser louvável num ambiente académico, no palco da política local, os cidadãos exigem ação, resultados tangíveis e uma visão clara para o futuro.
Como presidente da Câmara, tem mostrado uma inacreditável incapacidade de concretizar promessas. A sua liderança tem sido marcada por uma apatia difícil de justificar, com a cidade a assistir, ano após ano, à mesma velha retórica sobre “planos para o futuro” que nunca saem do papel. O que os eleitores querem, contudo, não são planos sem fim, mas sim obras visíveis, melhorias na qualidade de vida e, principalmente, a resolução de problemas diários que persistem, como a escassez de investimentos, a falta de modernização de infraestruturas e o combate a uma crescente desertificação.
António Fernandes: O Gestor Visionário e a Chave para o Futuro
Do outro lado do ringue, temos António Fernandes, o homem que soube agarrar os lemes da gestão e transformar a teoria em prática. Doutor em Gestão pela Universidade da Beira Interior e com uma sólida formação em Engenharia Química pela Universidade de Coimbra, Fernandes não tem tempo para dissertar sobre a História, mas sim para avançar para a ação. Ao longo dos anos em que esteve à frente do IPCB, mostrou uma notável capacidade de gestão, inovação e concretização de projetos, sempre com uma visão de futuro focada no progresso.
O seu percurso na gestão do IPCB, onde implementou mudanças significativas e eficientes, contrastando com a estagnação de outros sectores da cidade, é prova mais do que suficiente de que Fernandes tem o que é necessário para resolver os problemas estruturais de Castelo Branco. Ele sabe, como ninguém, que a política local não se faz com discursos teóricos, mas sim com uma sólida e eficaz gestão de recursos, inovação e, claro, capacidade de trazer investimentos que possam transformar a cidade.
A Final: O Desafio Entre Teoria e Prática
Ao fim de contas, estamos diante de uma escolha crucial. De um lado, temos um político que se perdeu nos meandros da teoria e da academia, sem conseguir implementar as mudanças que a cidade tanto precisa. Do outro, temos um gestor pragmático, com uma formação e experiência sólida que demonstram que é capaz de lidar com as reais necessidades de Castelo Branco.
Em Setembro de 2025, os eleitores de Castelo Branco terão de decidir se preferem continuar a ouvir promessas e teorias bem elaboradas, ou se querem alguém que, com provas dadas, esteja disposto a colocar a cidade no caminho do progresso. Uma escolha entre a História, ou a gestão do presente e do futuro.
