Os trabalhadores da Administração Pública vão estar em greve esta sexta-feira e são esperados impactos em vários serviços. Educação, saúde, Autoridade Tributária e Instituto dos Registos e do Notariado (IRN) os setores que deverão sofrer mais o impacto da paralisação marcada para esta sexta-feira, à qual o presidente do Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Serviços e de Entidades com Fins Públicos (STTS) espera uma “adesão em massa”
O Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Serviços e de Entidades com Fins Públicos (Stts) espera que a greve convocada para esta sexta-feira, a dois dias das eleições legislativas, tenha maior impacto na educação, saúde, fisco e na área dos registos e notariado.
“A greve é nacional, para todos trabalhadores, independentemente do vínculo e da carreira”, sublinhou Mário Rui, salientando que na educação, por exemplo, estão abrangidos assistentes operacionais, técnicos auxiliares, assistentes técnicos e professores, enquanto na saúde poderão aderir à greve profissionais como médicos, enfermeiros, técnicos auxiliares de saúde e assistentes operacionais.
Segundo a Lusa, o dirigente sindical espera uma adesão maior do que a que se verificou em fevereiro, na última greve, apontando que já existe um maior interesse por parte dos trabalhadores, que tiram dúvidas e têm acesso a mais informação.
O STTS convocou esta greve para sexta-feira para os trabalhadores da administração pública, devido à degradação das condições de trabalho e falta de valorização.
Num comunicado, a estrutura sindical disse que os trabalhadores da administração pública estão “fartos de baixos salários, de desvalorização das carreiras, de promessas vazias e de uma gestão que não reconhece a importância dos serviços públicos para a sociedade”.
A greve dos trabalhadores abrangidos pelo âmbito estatutário do sindicato, “independentemente da natureza do vínculo, cargo, função ou setor de atividade, vinculados em regime de emprego público ou em regime laboral comum, integrados nas carreiras gerais, carreiras subsistentes, carreiras não revistas, incluindo a carreira de Polícia Municipal, e carreiras especiais”, decorre entre as 00h00 horas e as 24h00.
Estão assegurados serviços mínimos nos organismos que funcionam ininterruptamente 24 horas por dia, nos sete dias da semana, como é o caso dos hospitais, onde serão assegurados os tratamentos de quimioterapia, imunoterapia, hemodiálise e dádiva de sangue.