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Jovens De Hoje, Homens De Amanhã

Vamos olhar pela nossa juventude!

A autarquia não pode continuar de costas voltadas para os jovens das freguesias, porque os jovens de hoje serão os homens de amanhã, e deles depende o futuro da Idanha!

Nos meus últimos escritos, tenho dedicado uma atenção redobrada a trazer para o debate público a questão da assistência ao idoso e às instituições privadas de carácter assistencial. Defendo que a câmara municipal tem ao seu alcance os instrumentos legais adequados, e dispõe dos recursos financeiros suficientes, para garantir que as IPSS do concelho possam prestar mais e melhores serviços aos utentes, e consigam garantir aos funcionários melhores condições salariais e de trabalho.

Mas se os idosos do concelho devem merecer de todos nós um olhar atento, por tudo aquilo que, no passado, ajudaram a construir, com quanto esforço e sacrifício, julgo que, agora, os nossos olhos devem estar, sobretudo, postos no futuro e nas novas gerações de idanhenses. Porque é justamente dos jovens de hoje que depende o nosso território de amanhã. Mas se é da juventude que depende o futuro do concelho, a construção desse futuro dependerá dos jovens que os homens de presente ajudarmos a formar e a educar.

Considero que, neste aspecto, em termos de políticas públicas da autarquia, muito pouco, quase nada, se tem feito no sentido de contribuir para preparar melhor as novas gerações de idanhenses, de modo a garantir que hoje elas tenham acesso às melhores condições para enfrentar e superar com sucesso os desafios que as esperam.

Recuso-me a aceitar, de braços cruzados, que os únicos estabelecimentos públicos existentes no território, onde as novas gerações possam reunir e conviver, sejam os bares e cafés das nossas aldeias, quantas vezes portas abertas para o consumo precoce e aditivo de álcool e de tabaco.

Salvo as exceções dos equipamentos públicos desportivos, não existem no concelho espaços especialmente vocacionados para os nossos jovens.

É, pois, necessário e imperativo criar casas da juventude, espaços polivalentes dotados de recursos didáticos e de modernas tecnologias de comunicação e informação, que satisfaçam as necessidades e o natural interesse da juventude, e sejam pontos de encontro e também de convívio entre os mais novos. Mas, ao mesmo tempo, que sejam espaços de aprendizagem intergeracional, centros culturais e educativos, vocacionados para o estudo acompanhado, e para o ensino pela arte, pela tradição, pela literatura e pela música, que sirvam de apoio e de complemento às actividades desenvolvidas na escola. A autarquia não pode continuar de costas voltadas para os jovens das freguesias, porque os jovens de hoje serão os homens de amanhã, e deles depende o futuro da Idanha!

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Pedro Rego
Pedro Rego
Advogado. Escreve artigos sobre diversas temáticas para o jornal ORegiões.

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