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Ladoeiro vai ter Casa da Cultura

Tenho utilizado este espaço de opinião no jornal O Regiões para apresentar ideias gerais sobre o meu programa político para o concelho de Idanha-a-Nova. Nessa medida, atendendo àquelas que são as competências de um município, já identifiquei como áreas prioritárias a assistência ao idoso e a quem o assiste, a educação, a cultura e a juventude, a economia e a mobilidade, o urbanismo e a habitação.

Ladoeiro vai ter Casa da Cultura
Foto: D.R.

Quero hoje descer ao caso concreto, e por isso me dirijo em especial à freguesia do Ladoeiro, a mais populosa de todo o concelho, logo a seguir a Idanha-a-Nova. E faço-o para apresentar um projecto transversal, como será a Casa de Cultura do Ladoeiro, que irá nascer na chamada Casa dos Farrinchas, imóvel emblemático da localidade, com uma localização central, já na posse administrativa da Câmara Municipal de Idanha-a-Nova, e que hoje não passa de uma ruína, que desfeia uma das zonas nobres da aldeia, por falta de ideias e de iniciativa política.

E chamo transversal a este projecto porque com ele se intervém em diferentes áreas das acima identificadas, designadamente: a assistência ao idoso, a educação, a cultura, a juventude, a economia, a mobilidade e o urbanismo. Em primeiríssimo lugar, este projecto permitirá devolver à Praça do Ladoeiro a dignidade que ela merece, com a recuperação e salvaguarda do património edificado da freguesia.

Por outro lado, considerando que os serviços da Junta de Freguesia se localizam no primeiro piso daquele edifício, ao qual se acede por uma escadaria íngreme e sinuosa, que dificulta o acesso dos idosos ou de pessoas com mobilidade reduzida e torna impossível a entrada de quem se desloque em cadeira de rodas, a Casa da Cultura vai ter ao dispor da Junta de Freguesia um espaço para que esta ali possa realizar o atendimento ao público. No mesmo piso ficará situado o espaço de convívio sénior, dotado dos equipamentos e do conforto necessário para que os nossos idosos ali confraternizem durante o dia.

Já no piso superior, as valências que se procuram atender são especialmente dirigidas à juventude, com a criação de uma sala de explicações e de estudo acompanhado, para que as crianças e os jovens, com a supervisão de professores e educadores, façam os trabalhos de casa, estudem para os exames e aprendam línguas estrangeiras. Para esse efeito, serão ali constituídas uma biblioteca e uma sala multimédia, dotada de equipamentos tecnológicos e informáticos, que permitam a visualização de filmes ou a audição de música. De modo a gerir e dinamizar a Casa da Cultura, este espaço terá um director em permanência, que será também o responsável pela criação do programa de actividades a promover ao longo do ano. Finalmente, a Casa de Cultura terá ainda no piso superior um espaço destinado a divulgar informação turística sobre a freguesia e sobre o concelho, no qual artistas e artesãos poderão expor, vender e divulgar os seus trabalhos. Por último, mas não menos importante, a Casa da Cultura quer-se constituir ainda como um espaço de troca de experiências, de saberes e de conhecimento, ao permitir o convívio intergeracional entre os idosos, as crianças e os jovens da aldeia, num diálogo de que certamente toda a comunidade tirará o maior proveito.

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Pedro Rego
Pedro Rego
Advogado. Escreve artigos sobre diversas temáticas para o jornal ORegiões.

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