O líder do Chega, André Ventura, voltou a sentir-se mal esta quinta-feira durante uma ação de campanha em Odemira, obrigando à intervenção dos serviços de emergência médica. O incidente ocorreu por volta das 11h55, quando o dirigente partidário falava aos jornalistas. Elementos da segurança e do partido conduziram-no rapidamente para uma viatura, onde aguardou a chegada de uma ambulância do INEM, que se apresentou no local cerca de seis minutos depois.
Após receber os primeiros cuidados no local, André Ventura foi transportado para o centro de saúde de Odemira. Marta Silva, dirigente do Chega, afirmou que “está tudo bem com o coração” do presidente do partido, considerando tratar-se “de mais um episódio esofágico”. Acrescentou ainda que Ventura demonstrou vontade de continuar a ação política, mas que tal foi desaconselhado pela comitiva.
Este episódio segue-se a uma indisposição anterior registada na noite de terça-feira, durante um jantar-comício em Tavira. Nessa ocasião, o líder do Chega foi internado no Hospital de Faro com diagnóstico de espasmo esofágico, atribuída à ingestão de água fresca. Após passar a noite sob observação, teve alta na manhã de quarta-feira, com indicação de repouso e vigilância médica.
Antes de se sentir mal esta manhã, André Ventura tinha prestado declarações aos jornalistas sobre o episódio de Tavira, revelando que deu entrada no hospital por via do INEM e que se fez acompanhar pelos seus seguranças privados. Num tom polémico, questionou: “Queriam que os ciganos me matassem?”
O Chega mantém o calendário de campanha, embora sem confirmação sobre o regresso imediato do líder às iniciativas previstas para os próximos dias. A direção do partido assegura que o estado de saúde de André Ventura “não inspira preocupações de maior”, mas admite que eventuais alterações na agenda poderão ocorrer.
