O novo secretário-geral da NATO, Mark Rutte, afirmou esta terça-feira que a Aliança Atlântica precisa de avançar mais rapidamente e reforçar a sua capacidade de defesa, destacando a importância de uma indústria transatlântica mais sólida, apoiada por maiores investimentos e inovação tecnológica.
Mark Rutte, que assumiu o cargo há uma semana, sublinhou a necessidade urgente de fortalecer a indústria de defesa durante o seu primeiro encontro oficial com o Presidente da Finlândia, um país que se juntou à NATO há 18 meses e que é um dos membros que mais investe na área da defesa, ultrapassando os 2% do seu PIB.
A Finlândia, que partilha uma extensa fronteira com a Rússia, um dos principais adversários geoestratégicos da NATO, serve de exemplo para outros Estados-membros, segundo Rutte. O secretário-geral apelou a que todos os países da Aliança aumentem o seu compromisso financeiro e tecnológico em defesa, reforçando que a segurança coletiva da NATO depende de um esforço conjunto mais robusto.
O Presidente finlandês, que partilhou a preocupação de Rutte, apoiou o apelo para um maior investimento dos membros da Aliança, destacando a crescente importância da inovação e da capacidade de resposta militar face às ameaças atuais.