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O Circo da Gestão Municipal: Leopoldo Rodrigues, o “Aladim” de Castelo Branco

Se um nome fosse necessário para sintetizar a atual gestão de Leopoldo Rodrigues do Partido Socialista à frente da Câmara Municipal de Castelo Branco, sem dúvida, seria o de “Aladim da Lâmpada Mágica”. Mas não se enganem, este Aladim não realiza milagres. Em vez de transformar dificuldades em soluções, o que ele faz é transformar problemas em promessas vazias e espetáculos. Um verdadeiro encantador de serpentes da política local, que se esconde atrás de uma varinha de condão disfarçada de palanque eleitoral, encantando com ilusões enquanto a cidade afunda-se na sua própria estagnação.

O Mágico Sem Truques: Um Conto de Fadas Disfarçado de Gestão

Leopoldo Rodrigues, gosta de ser o grande mestre do espetáculo. No palco da Câmara Municipal, a cidade de Castelo Branco é o cenário perfeito para as suas promessas grandiosas, mas vazias. Como um Aladim moderno, ele esfrega a lâmpada e, de repente, surgem festas, festivais e eventos de comunicação que fazem o público aplaudir, sem perceber que a verdadeira essência da gestão autárquica está a ser deixada de lado. Problemas reais? Esses desaparecem no fundo do saco de truques. A cidade precisa de soluções estruturais, mas em vez disso, é presenteada com um espetáculo de circo. Um circo no qual os problemas se transformam em promessas vazias e a verdadeira ação é substituída por uma sucessão de cenas vazias de significado.

O Mercado Municipal e a Residencial de Estudantes: A Fantasia dos Sonhos

É difícil resistir ao charme do “Aladim” da política, e como tal, as suas promessas vão sendo feitas com a mesma destreza que um mágico tira coelhos da cartola. Um exemplo? A tão falada “residencial de estudantes” no Mercado Municipal. Ora, quem já passou por ali sabe perfeitamente que o que falta em Castelo Branco não é um dormitório temporário, mas sim um local vibrante de comércio e vida. Mas Leopoldo Rodrigues, na sua sabedoria encantada, opta por uma solução que não tem qualquer lógica, uma ideia que soa mais a uma distração do que a uma verdadeira resposta aos problemas da cidade. A falta de uma visão clara para o futuro é evidente: em vez de revitalizar o comércio local, a promessa de uma “residencial” faz-nos sentir como se estivéssemos a assistir a um truque de ilusionismo mal executado, como a residencial Arraiana para residência de estudantes na mesma avenida 1º de Maio só em anúncio sem obras à vista.

Fonte da Praça da Devesa: Arte Contemporânea ou Dinheiro Desperdiçado?

Se a gestão de Leopoldo Rodrigues fosse uma peça de teatro, certamente o seu ato de maior destaque seria a famosa fonte da Praça da Devesa. Uma obra orçada em 740 mil euros, que, para além de jorrar água em tempos de seca política, nos dá uma espetacular lição sobre como gastar o dinheiro público em algo que mais parece uma demonstração de vaidade do que uma resposta às necessidades reais da cidade. O que importa mais? Um projeto de arte que não responde a qualquer necessidade concreta ou os problemas reais da cidade, como as infraestruturas a desmoronarem-se? Afinal, quem precisa de um parque automóvel funcional quando se tem uma fonte a brilhar à vista? Que a cidade se afunde em infiltrações e má gestão, mas o espetáculo não pode parar!

O Centro Cultural e o Circo das Promessas Sem Fim

O Centro Cultural Contemporâneo de Castelo Branco também merecia uma menção especial nesta crónica de falhanços. A claraboia continua a vazar água, mas quem se importa? Não é mais interessante uma pista de patinagem desaparecida do centro da cidade, substituída por mais um festival vazio? No fundo, o que temos é uma cidade a patinar, a girar em círculos, sem rumo, à espera de uma transformação que nunca chegará. Entre risos e festanças, a gestão de Leopoldo Rodrigues vai empurrando os problemas para debaixo do tapete, enquanto se apresenta um circo de eventos que pouco ou nada fazem para mudar a realidade.

O Hospital e o Estacionamento: Mais Paliativos que Soluções

E porque é que a gestão de Leopoldo Rodrigues não poderia deixar de ser uma verdadeira tragédia disfarçada de comédia, surge a solução para o estacionamento à frente do hospital. Aparentemente, 81 lugares são mais do que suficientes para resolver um problema de estacionamento que se arrasta há anos. Claro que, ao invés de investir numa solução de longo prazo, o presidente prefere um paliativo temporário, que à medida que o tempo passar, se dissipará como todas as suas promessas. E quem não se lembra da ideia de adquirir o terreno da família Ramalho Eanes no centro da cidade, que resolvia o problema de estacionamento enfrente à repartição de finanças da Senhora da Piedade para construir um novo parque de estacionamento? A ideia não pode ser porque não saiu da cabeça do Presidente, como todas as outras, soará como mais uma fantasia, um truque de mestre para enganar a plateia.

O Espetáculo Continua, Mas a Cidade Padece

É engraçado como, no palco da Câmara Municipal, a plateia parece aplaudir entusiasticamente, enquanto a cidade de Castelo Branco vai afundando-se. A gestão de Leopoldo Rodrigues, com a sua ênfase no espetáculo e na ilusão, mais se parece com um circo de promessas vazias do que com uma gestão responsável e comprometida com o futuro da cidade. As soluções concretas, que deveriam ser o verdadeiro foco, são substituídas por retóricas ensaiadas e mais um festival, mais uma festa, mais um truque para disfarçar a falta de ação.

Mas o espetáculo, como todos sabem, tem um fim. E quando as luzes se apagarem, o que restará será uma cidade sem direção, atolada em problemas que nunca foram resolvidos. Castelos de areia construídos com promessas vazias e um mandato que, de extraordinário, não tem nada. Castelo Branco precisa de uma gestão verdadeira, de alguém que vá além das cortinas de fumo e encare os problemas com a coragem que é necessária. Já basta de ilusão.

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Fernando Jesus Pires
Fernando Jesus Pireshttps://oregioes.pt/fotojornalista-fernando-pires-jesus/
Jornalista há 35 anos, trabalhou como enviado especial em Macau, República Popular da China, Tailândia, Taiwan, Hong Kong, Coréia do Sul e Paralelo 38, Espanha, Andorra, França, Marrocos, Argélia, Sahara e Mauritânia.

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