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Castelo Branco

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Atividade cultural do município de Castelo Branco

1)TEATRO CASA PORTUGUESA – de Pedro Penim
Odisseia Nacional/Teatro D. Maria II
Sábado, 3 de Junho – 21h30
Cine-Teatro Avenida – M/14
Bilhete: 10€

Espectáculo que integra o projecto Odisseia Nacional, do Teatro D. Maria II. Casa Portuguesa conta a história (ficcional) de um ex-soldado da Guerra Colonial que, dialogando com os seus fantasmas, se vê confrontado com a decadência e a transformação do ideal de casa, de família, de país e do cânone da figura paterna. Um retrato do que foi, do que é e do que poderá ser (ou não ser) a célula familiar patriarcal por excelência, a casa, tendo como pano de fundo os acontecimentos recentes da nossa democracia e revisitando a mais dolorosa das feridas abertas da nossa história. Em data incerta, talvez no final dos anos 40, num bar de um hotel em Moçambique, três portugueses escrevem a canção Uma Casa Portuguesa, um fado pobre e alegre que reproduz um saudosismo estereotipado de uma ideia de Portugal, bem ao gosto da ideologia do Estado Novo. Fado que, passados 48 anos de vida democrática, ainda
muitos portugueses sabem de cor. Em 1968, Joaquim Penim, parte, a contragosto e contra a sua ideologia, para a Guerra Colonial em Moçambique, experiência que servirá de matéria, muitos anos depois, para o seu livro No Planalto dos Macondes. Em 2021, Emanuele Coccia edita Filosofia della Casa, um ensaio que descreve a casa como um espaço em que injustiças, opressões e desigualdades foram escondidas e reproduzidas mecanicamente durante séculos. É na casa e através da casa, por exemplo, que se gera a maior parte da violência sexual, que se privilegia a heteronormatividade e o racismo. É da conjugação destes três materiais – fado, diário de guerra e ensaio filosófico – que nasce o espetáculo Casa Portuguesa.

Ficha artística e Técnica
texto e encenação Pedro Penim
com Carla Maciel, João Lagarto, Sandro Feliciano e Fado Bicha (Lila Tiago e João Caçador)
cenografia Joana Sousa
figurinos Béhen
luz Daniel Worm d’Assumpção
sonoplastia e tema original Miguel Lucas Mendes
canção final João Caçador (música), Lila Tiago (letra), Miguel Madeira (produção)
carpintaria Filipe Dominguez
grafiti Claúdio Sena
cartaz Cristiana Morais(foto), André Barreto (assistência), Beatriz Texugo (maquilhagem), Bárbara Lizardo

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(composição gráfica), R2 (design)
assistência de encenação Bernardo de Lacerda
produção Teatro Nacional D. Maria II
agradecimentos APICCAPS, Centro Cultural de Belém, Joaquim
Penim, Josefinas, Levi’s, Mariano, Palácio do
Grilo, Sanjo, Teatro Praga, Vasco Araújo

2) EXPOSIÇÃO ANA MOUGA
De 3 de Junho a 2 de Julho
De Terça-feira a domingo, das 14h às 19h
SALA DA NORA | Cine-Teatro Avenida
Inauguração dia 3 de Junho, às 17h
ENTRADA GRATUITA

A minha aventura com a pintura começou há mais de vinte e cinco anos. Já na escola profissional de música onde cursei Teoria e Composição era das minha disciplinas favoritas e logo por acasos da vida tive a oportunidade de estudar na Rússia numa academia que
surgiu após os anos da Perestroika e com uns mestres e colegas que
davam muita liberdade de expressão. Costumo dizer que pintar é para mim uma desculpa para permanecer a observar algo que gosto de olhar e que de outro modo não me atreveria a ver com tanto detalhe, tempo, respiração com a paisagem. Sim, sobretudo paisagens nos últimos anos em que especializei mais na pintura a pastel. Os trabalhos aqui apresentados foram pintados em lugares que habitei ou que visitei, quase sempre ao vivo, muitas vezes em
caminhadas com os materiais às costas… Espero que vos traga inspiração para olhar atentamente para aquilo de que somos parte, a que chamamos Natureza.

3) CINEMA MAL VIVER
De João Canijo
Terça-feira, 6 de Junho
18h e 21h30
Cine-Teatro Avenida – M/12
Bilhete: 4€

Num hotel familiar junto à costa norte de Portugal, vivem várias mulheres da mesma família de gerações diferentes. Numa relação envenenada pela amargura tentam sobreviver no hotel em decadência. A chegada inesperada de uma neta a este espaço claustrofóbico provoca perturbação e o avivar de ódios latentes e rancores acumulados.
Prémio do Júri no Festival de Berlim 2023.
Com Anabela Moreira, Rita Blanco, Madalena Almeida, Cleia Almeida, Vera Barreto, Nuno Lopes, Filipa Areosa, Leonor Silveira, Rafael Morais, Lia Carvalho, Beatriz Batarda, Carolina Amaral, Leonor Vasconcelos
Realização João Canijo
Produção Pedro Borges
Argumento João Canijo

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