Após uma denúncia sobre irregularidades processuais na eleição do presidente de uma empresa municipal, a Câmara de Vila Real foi alvo de buscas pela Polícia Judiciária.
A Câmara de Vila Real de Trás-os-Montes foi hoje, quinta-feira, alvo de buscas pela Polícia Judiciária (PJ) no âmbito de uma denúncia sobre eventuais irregularidades processuais na eleição do presidente do conselho de administração de uma empresa municipal, esclareceu a autarquia.
A autarquia presidida pelo socialista Rui Santos disse, em comunicado, que, “no âmbito de uma investigação referente a uma denúncia sobre eventuais irregularidades processuais aquando da eleição do presidente do conselho de administração da empresa municipal Vila Real Social, o município de Vila Real foi hoje alvo de buscas por parte da PJ”.
“Esta diligência, necessária para o cabal esclarecimento desta situação, mereceu toda a colaboração por parte do executivo e dos serviços municipais, que estão, como sempre, à disposição da justiça, embora se considere que não existiu qualquer irregularidade”, afirmou.
O município de Vila Real apelou também “à celeridade deste processo”, esperando “poder demonstrar que não existiu qualquer ilicitude no processo investigado”.
A Vila Real Social, E.M., S.A., foi criada em 2003, então sob a designação de Vila Real Social – Habitação e Transportes, E.M. Presentemente é uma pessoa coletiva de direito privado, sob a forma de sociedade anónima, de capitais públicos, com natureza municipal, que goza de personalidade jurídica e é dotada de autonomia administrativa, financeira e patrimonial.
Esta empresa municipal tem sob sua alçada direta a promoção de habitação social e a gestão social, patrimonial e financeira do património habitacional do Município de Vila Real, a gestão de Parques de Estacionamento Subterrâneos e de outras zonas de estacionamento público à superfície tarifado não concessionado e/ou outros equipamentos ou espaços de utilidade pública.