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Cimeira para a Paz: Sucesso Medido pela Adesão ao Comunicado Final

Presidente Marcelo Rebelo de Sousa Define Critérios para Avaliar a Cimeira. Em declarações à entrada para a estância suíça de Burgenstock, nos arredores de Lucerna, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, destacou que o sucesso da Cimeira para a Paz na Ucrânia será avaliado pelo número de participantes, pela adesão ao comunicado final e pela relevância do conteúdo do documento

“É um primeiro passo para uma realidade que continua a ser construída com o objetivo da paz”, afirmou o Presidente, salientando a presença de “90 e tal países do mundo, mais organizações internacionais”.

A Suíça acolhe entre hoje e domingo a Cimeira para a Paz na Ucrânia, que reúne representantes de cerca de uma centena de países e organizações, mas sem a participação da Rússia nem da China.

Portugal está representado pelo chefe de Estado e pelo ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel.

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A conferência, organizada a pedido do Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, visa “inspirar um futuro processo de paz” com base nos debates dos últimos meses, incluindo o plano de paz ucraniano e outras propostas fundamentadas na Carta das Nações Unidas e no direito internacional.

À chegada à cimeira, Zelensky manifestou-se confiante de que “vai ser feita história”, esperando que os esforços globais garantam uma “paz justa tão cedo quanto possível”.

Referindo-se à conferência como “inaugural” e a “primeira” de alto nível rumo à paz, Zelensky celebrou a grande participação e expressou confiança de que os esforços do “mundo forte” poderão levar à paz justa rapidamente.

Os trabalhos começam hoje às 17:30 locais (16:30 de Lisboa), com quatro mil militares destacados para garantir a segurança.

A Ucrânia procura obter um amplo apoio internacional a um plano conjunto de paz, já prevendo uma segunda cimeira, para a qual seria convidada a Rússia, que ocupa atualmente cerca de 20% do território ucraniano, após a ofensiva de fevereiro de 2022.

No domingo, estão previstas três sessões temáticas, centradas em “aspetos cruciais para o início de um processo de paz sustentável na Ucrânia”, abordando a segurança alimentar, a segurança nuclear e várias questões humanitárias. A agenda inclui ainda uma discussão sobre “a livre navegação no mar Negro”, essencial para a exportação de alimentos entre a Ucrânia, conhecida como o “celeiro da Europa”, e os países do Sul Global.

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