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Empresários Portugueses Percebem Melhoria Económica na Venezuela

Os empresários portugueses começam a detetar sinais de uma abertura por parte das autoridades venezuelanas e do mercado, trazendo esperança e novos desafios. Apesar da prolongada contração económica na Venezuela, os empresários portugueses observam sinais de “uma abertura” tanto das autoridades como do mercado, gerando otimismo, mas também novos desafios.

“Há alguma abertura, mas procuramos ampliar essa abertura. Estávamos muito fechados, trancados, mas agora vislumbramos uma luz ao fundo do túnel”, afirmou o vice-presidente da Câmara de Comércio Venezuelana Portuguesa (Cavenport).

Tiago da Silva explicou à Lusa que, nos últimos anos, os empresários portugueses enfrentaram momentos muito difíceis, mas que os sinais de melhoria vêm acompanhados de novos desafios.

“Parafraseando os navegadores portugueses, por vezes enfrentamos vento contrário, mas sempre com o objetivo de alcançar terra firme, procurando o melhor para a nossa comunidade, especialmente em Valência, no estado de Carabobo”, disse.
Para Tiago da Silva, o maior desafio para os empresários é “desenvolver e crescer”, especialmente para os “mais pequenos”.

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“Eu próprio comecei com um pequeno empreendimento. Quem não tem uma loja, deve conseguir uma e quem já tem deve procurar expandir, passando de microempresário a empresário médio ou grande”, exemplificou.

O vice-presidente da Cavenport destacou que “a Venezuela continua a ser uma terra de oportunidades” e que este é um dos motivos pelos quais os portugueses criaram raízes locais.

Tiago da Silva mencionou ainda que a Cavenport foi fundada há mais de 25 anos e que atualmente oferece aconselhamento jurídico, contabilístico, fiscal e orientação empresarial aos comerciantes e empresários do estado de Caracas.

A Cavenport “é a única câmara de comércio reconhecida por Portugal” e oferece orientação para a exportação e importação de produtos portugueses, bem como para a concretização de fusões e novos investimentos, acrescentou.

A presidente da Cavenport, Fátima de Ponte, revelou à Lusa que a câmara de comércio planeia abrir filiais em Caracas e nos estados de Miranda e Vargas, ambos no norte do país.
A empresária acrescentou que a Cavenport organizou, na quinta-feira, um encontro da comunidade portuguesa de Valência, que assinalou o 50.º aniversário da Revolução dos Cravos.

No encontro, historiadores locais falaram sobre os portugueses e a contribuição que deram ao desenvolvimento local desde o século XIX.

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