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Érica lutou pela vida durante 20 horas à deriva no mar

Quando já se previa o pior desfecho, a jovem Érica de 17 anos, que estava desaparecida em alto mar, foi avistada ainda em cima da prancha por um cargueiro que a resgatou. 20 horas após ter sido arrastada, no sábado, pelo vento nas águas da praia do Coelho, em Vila Real de Santo António, Algarve.

Érica lutou pela vida durante 20 horas à deriva no mar
DR

Apenas com um biquini no corpo e em estado de hipotermia, Erica foi recolhida, na tarde deste domingo, por um cargueiro, a 25 milhas da costa de Vila Real de Santo António.

A confirmação do “milagre” na costa do Algarve chegou por volta das 18 horas da tarde deste domingo, pelo visivelmente feliz capitão do porto e comandante local da Polícia Marítima de Vila Real de Santo António e Tavira, João Afonso Martins: “A jovem foi encontrada em elevado estado de hipotermia, 25 milhas a sul de Vila Real de Santo António”.

João Afonso Martins acrescentou que a jovem foi recolhida por um cargueiro que estava em trânsito, à espera de vez para entrar no porto de Tânger, em Marrocos.

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“Nascer pela segunda vez”

Os primeiros a serem informados sobre o desfecho feliz desta aventura foram, naturalmente, os pais de Erika. “O que sentiu o pai? Foi uma reação de um pai que viu a filha nascer pela segunda vez”, referiu o comandante João Afonso Martins.
Após receber os primeiros socorros ainda a bordo do cargueiro, que atracou em Tânger, Érica foi  transportada para o hospital de Faro onde recebeu tratamento.

O estado de saúde da jovem inspirou alguns cuidados, pelo estado de hipotermia e queimaduras solares, mas o comandante fez questão de destacar a capacidade de resistência evidenciada.
Ao final do dia de domingo, o hospital de Faro informou que Érica estava muito cansada e desidratada, mas absolutamente aliviada por ter conseguido escapar a um incidente quase fatal.

Agarrada à prancha que a salvou

Érica estava a surfar numa prancha de paddle, e não conseguiu regressar ao areal. A jovem terá entrado numa espécie de pânico/susto e não remou, o que fez com que “o vento lhe pegasse e ela começasse a deslocar-se para sul”. “O pai ainda tentou e saltou para a água, mas infelizmente não conseguiu agarrá-la, não teve capacidade física para chegar à prancha”, disse o comandante João Afonso Martins.

Para tentar localizá-la foram de imediato acionados todos os meios de socorro marítimos e um avião da Força Aérea e outro do instituto de socorro a náufragos espanhol.

Esta é uma história de coragem e luta pela vida que uma jovem de apenas 17 anos viveu para sobreviver.

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