Esteroides e estimulantes sexuais apreendidos no Aeroporto de Lisboa. No caso concreto dos esteroides anabolizantes, a Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) deu conta do “crime de tráfico de substâncias proibidas”.
Depois de em Espanha, as autoridades terem detido, em 2020, 47 pessoas envolvidas com uma rede de tráfico ilegal de medicamentos para disfunção erétil, que eram introduzidos na Europa, nomeadamente em Portugal, como suplementos alimentares ou remédios naturais, Lisboa não «fugiu» a este novo tipo de contrabando.
E, conforme foi ontem revelado, mais de 1,5 milhões de comprimidos, como esteroides anabolizantes e para a função sexual masculina, foram apreendidos na alfândega do Aeroporto de Lisboa, disfarçados numa carga de material elétrico, anunciou a AT.
De acordo com a AT, que fiscaliza as cargas nas alfândegas nacionais, os comprimidos foram descobertos durante uma verificação de mercadoria remetida por carga aérea proveniente de Singapura e com destino a Lisboa, declarada como disjuntores elétricos.
No decurso da verificação física da mercadoria pelos operacionais da AT “foram detetados comprimidos de diversas substâncias, entre elas esteroides anabolizantes, bem como outras reconhecidas em medicamentos estimulantes da função sexual masculina”.
A AT refere em comunicado que, no caso dos esteroides anabolizantes, se trata de um crime de tráfico de substâncias proibidas, penalizado pela Lei antidopagem no desporto.
“Esta operação foi selecionada com base em métodos e técnicas de análise de risco desenvolvidas e implementadas pela AT, na luta contra a fraude, a evasão aduaneira e fiscal e os tráficos ilícitos, pela defesa intransigente da saúde pública”, refere a AT no comunicado, adiantando que a investigação prossegue com o objetivo da identificação do destinatário da encomenda.
