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João Carlos de Sousa perde a corrida à pole position das autárquicas de 2025

Em Idanha-a-Nova, afastado da concelhia socialista, João Carlos de Sousa perde a corrida à pole position das autárquicas de 2025.

Já foi remetida aos órgãos competentes da estrutura local de Idanha-a-Nova a única lista candidata às eleições para a concelhia do Partido Socialista, que terá lugar no próximo dia 5 de Julho.

A lista agora apresentada, cuja composição se mantém praticamente idêntica à anterior, volta a ser encabeçada pelo actual líder concelhio, Armindo Jacinto, que é também presidente da Camara Municipal de Idanha-a-Nova,

De fora da corrida ficou João Carlos de Sousa, vereador do executivo liderado por Armindo Jacinto, que tendo manifestado a intenção de apresentar uma lista alternativa à do actual líder concelhio, não conseguiu os apoios suficientes para a submeter a votação.

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Descontente com o mau funcionamento da concelhia socialista, pela falta de promoção das reuniões previstas nos estatutos, pela falta alternância democrática e ausência de representatividade internas, João Carlos de Sousa quis criar uma alternativa ao actual estado de coisas, que não deixasse “ninguém para trás”.

Segundo o que O Regiões conseguiu apurar, num primeiro momento João Carlos de Sousa terá recebido diversas manifestações de apoio e incentivos, para que pudesse avançar com a lista alternativa. Porém, terão sido justamente as pessoas que o levaram a acreditar que com tais apoios estaria em condições de apresentar uma lista, com fortes possibilidades de vitória, as primeiras a abandonar o putativo candidato, deixando-o numa situação ingrata de afrontar, quase isolado, o líder concelhio e presidente do executivo do qual João Carlos de Sousa também faz parte.

Nessa altura, retirados os apoios que inicialmente lhe haviam sido prometidos, alegadamente por pressões recebidas nesse sentido, não restou a João Carlos de Sousa outra alternativa, se não abandonar a corrida. Isto porque, ao que O Regiões conseguiu apurar, nem terá conseguido sequer reunir os elementos necessários para compor uma lista. Facto que terá levado João Carlos de Sousa a escrever uma carta aberta aos militantes socialistas, dando conta das traições de que terá sido alvo, e deixando ainda alguns avisos aos traidores: «não poderei deixar de lhes dizer que, após algumas “fugas”, terei que recordar a todos esses que, a partir de agora, ficam sem qualquer espaço para as tais conversas de café e corredor e gabinete, a “praia” predileta de, felizmente, um ou dois».

Ao que o Regiões conseguiu apurar junto de fonte do Partido Socialista, «João Carlos de Sousa terá sido atraiçoado apenas pela sua grande ambição e falta de tacto e experiência política. É lógico que alguém lhe criou essa expectativa, justamente para tivesse lugar este desfecho e João Carlos de Sousa deixou-se iludir. Com esta jogada traçou a sua sentença e não há duvida de que tal como ficou de fora da actual concelhia, muito provavelmente, ficará de fora da próxima corrida eleitoral autárquica pelo Partido Socialista.», concluiu a mesma fonte.

Com João Carlos de Sousa afastado da pole position da corrida autárquica pelo PS, e com a recente morte de João Dionísio, pré-candidato indicado por Armindo Jacinto, Idalina Costa desdobra-se em contactos e manobras políticas internas para se tentar manter na corrida, mas ao que O Regiões conseguiu apurar existe uma oposição interna muito forte, que se recusa a aceitar o seu nome como candidata à autarquia Idanhense nas eleições de 2025.

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