Lisgráfica enfrenta desafio na nomeação de novo revisor oficial de contas. A Lisgráfica, atualmente em processo de insolvência, está à procura de um novo revisor oficial de contas (ROC) depois de a empresa escolhida inicialmente, a Baker Tilly, ter recusado o mandato
Segundo comunicado divulgado no site da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a empresa informou que, embora a Baker Tilly, PGR & Associados SROC Lda, tenha sido eleita na Assembleia Geral de 23 de junho, esta não aceitou o mandato, uma vez que a carta de aceitação nunca foi enviada para a Lisgráfica.
Perante esta situação, o Conselho de Administração, em colaboração com o Conselho Fiscal, está a trabalhar para resolver a questão. Recentemente, foi aceite uma proposta de serviços de outra empresa de revisores de contas e está em curso o prazo legal para verificação de eventuais incompatibilidades ou impedimentos.
Caso não se verifiquem impedimentos, os serviços de auditoria e revisão das contas de 2023 terão início, e a escolha do novo ROC será ratificada na próxima Assembleia Geral. A empresa recordou que foi declarada insolvente em janeiro e que, em 5 de junho, a assembleia de credores votou favoravelmente o plano de recuperação da Lisgráfica.
O Conselho de Administração tem estado focado na preparação do plano de recuperação e em assegurar o funcionamento normal da empresa durante o processo de insolvência. As contas foram preparadas para serem revistas, auditadas e aprovadas em tempo útil.
Em 19 de junho, a Lisgráfica informou que os documentos de prestação de contas de 2023 serão divulgados até 31 de julho, admitindo um atraso no processo. A empresa comunicou à CMVM que o encerramento dos documentos de prestação de contas de 2023 está atrasado.