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Montenegro Garante Continuidade do Governo Sem Convergência Política

O primeiro-ministro, Luís Montenegro, reafirmou esta quinta feira que o seu Governo continuará a exercer as suas funções, mesmo sem alcançar uma convergência política com a oposição. Montenegro sublinhou que, apesar de estarem abertos ao diálogo, não podem forçar a oposição a alinhar-se com as suas políticas.

Durante uma visita à Feira Nacional da Agricultura (FNA), em Santarém, acompanhado pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, o primeiro-ministro salientou que os portugueses elegeram o atual Governo para resolver problemas concretos e não para debater a natureza técnica das propostas legislativas.

“Mesmo que não haja convergência, vamos governar. É para isso que estamos aqui. Fomos escolhidos para resolver os problemas das pessoas”, afirmou Montenegro, sublinhando que os cidadãos não estão preocupados se as propostas apresentadas são de lei ou de autorização legislativa.

O chefe do Executivo frisou que a sua prioridade é a vida concreta dos portugueses e a resolução dos seus problemas, criticando indiretamente a oposição por se focar em questões técnicas e legislativas. “Perante estas políticas concretas, acha mesmo que os portugueses querem saber se as propostas do Governo são de lei ou de autorização legislativa? Eu pergunto se é nisto que se concentram os agentes políticos. Se é, desejo-lhes boa sorte, porque a minha tarefa é diferente”, disse.

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Esta declaração surge na sequência de uma intervenção da líder parlamentar do PS, Alexandra Leitão, que questionou se o Governo pretende continuar a apresentar autorizações legislativas em vez de propostas de lei no parlamento.

Montenegro garantiu que o Executivo (PSD/CDS-PP) tem estado sempre aberto ao diálogo com as diferentes forças políticas, mas não pode obrigar a oposição a aceitar e a concretizar esse diálogo em convergência. “O Governo tem dialogado sempre com as oposições. O Governo não pode obrigar as oposições que não têm vontade política de materializar esse diálogo em convergência, não tem essa capacidade”, reconheceu.

Além disso, o primeiro-ministro recordou que, durante a campanha eleitoral para as legislativas de março, apenas um candidato afirmou que só governaria se ganhasse as eleições, e esse candidato é agora o primeiro-ministro.

Com esta postura, Luís Montenegro reafirma a determinação do seu Governo em continuar a liderar e a implementar as suas políticas, independentemente das dificuldades de obter consenso político na Assembleia da República.

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